Carlos Trindade Santana, 69 anos, tomou posse como presidente do Riograndense no final da tarde desta quinta-feira. Após reunião com cerca de 15 conselheiros no Estádio dos Eucaliptos, o filho de ferroviário e torcedor apaixonado pelo clube concedeu a sua primeira entrevista coletiva oficial.
Carlos Santana é aclamado como presidente
Sobre a expectativa da divulgação do restante da diretoria, principalmente em relação ao vice de futebol, Santana disse que só anunciará os nomes a partir da próxima segunda-feira. A tendência é que Dilson Siqueira e Luciano Bolli tomem frente às questões ligadas ao futebol. Até agora, apenas o vice-presidente, José Luiz Coden, foi anunciado.
Santana admitiu que o seu principal desafio será organizar a parte política e administrativa do clube. Segundo ele, o Riograndense precisa de pessoas comprometidas com a entidade, e não com interesses próprios.
- Queremos todas as áreas do Riograndense organizadas para que o clube não fique em um marasmo. Não queremos que todos se envolvem com tudo. Na nossa administração, cada um vai cuidar da sua área. O empresário não bota dinheiro em coisa desorganizada - garante Santana.
Outra questão abordada pelo presidente são as finanças do clube. De acordo com Santana, há muito recurso que sequer é colocado no papel:
- O Riograndense não pode ter uma contabilidade duvidosa. Ela tem de ser clara. O que acontece hoje é que cada um dá um pouco e esse dinheiro não é contabilizado. Hoje mesmo tivemos de ajudar a completar o dinheiro para pagar o juiz - afirmou Santana.
Santana também aproveitou a ocasião para dar um recado sobre as responsabilidades dos futuros dirigentes:
- Não adianta aceitar o cargo para só dar entrevista e ir embora para casa - concluiu.