Marcelo Moreno saiu do Grêmio em fevereiro deste ano e partiu rumo à China, para defender o Changchun Yatai. O centroavante, que conversou com Eduardo Gabardo no programa Estúdio Gaúcha desta segunda-feira (28), se disse confortável e adaptado em seu clube, apesar das dificuldades de comunicação.
"A gente sente necessidade de se comunicar com os próprios companheiros. O que eu realmente sinto falta é poder ir no supermercado, comprar alguma coisa que você está acostumado. Aqui tem que ir com tradutor, com alguém que sabe falar um pouco o idioma para poder se alimentar da forma que jogador de futebol deve", lamentou.
Moreno, que tem contrato até o final de 2016, admitiu que o crescimento do futebol chinês é um fator que pode influenciar na sua decisão de permanecer no oriente. O boliviano já enfrentou neste ano Felipão e Barcos, que também rumaram do Grêmio para o país asiático.
"A gente lembra né, é um lugar que acolhe bem o jogador e o treinador. Com certeza a gente relembra de grandes momentos que a gente teve lá e fala de algum dia voltar e de algum dia jogar novamente lá. O importante é que a gente sempre está se vendo e tentando fazer o melhor um para o outro", revelou.
O atacante ainda contou que acompanha o ex-clube e acredita que com as mudanças ocorridas em 2015, em pouco tempo o tricolor estará brigando por títulos. Ele ainda disse na época de sua saída, o presidente admitiu que era necessária a venda de jogadores por causa das dificuldades financeiras, mas que espera um dia voltar.
"Minha segunda passagem foi muito curta, não deu tempo de jogar nem cinco jogos pelo Gauchão. Eu fiz um grande ano quando joguei no Grêmio. Sei que a torcida gosta de mim e eu me sinto bem na cidade e no clube. Com certeza algum dia eu vou voltar", admitiu.