Itaqui é o curinga de Picoli para duas funções no Juventude contra o Londrina

No Juventude de Picoli, já é rotina. Antes de confronto decisivo, treinos com portões fechados e pitadas de mistério sobre a escalação. Para o jogo de seis pontos diante do Londrina, domingo, no Alfredo Jaconi, a principal dúvida está em quem vai ser o substituto do volante Fabrício, suspenso por três cartões amarelos. O outro problema do técnico é na lateral esquerda. Adriano torceu o tornozelo e pode ficar de fora. Mas há praticamente uma certeza: o curinga vem aí de novo.

- Estou treinando nas duas posições. Como são direções diferentes, piques diferentes, treinei isso também com a preparação física para estar em condições de atuar em todas as situações que aparecerem - diz Itaqui, volante, lateral-esquerdo e meia à disposição.

O jogador de 27 anos já atuou nas três funções desde que chegou ao clube, em maio de 2013. E sempre foi assim no Grêmio, no Caxias e por onde passou. É um filme parecido com o do irmão mais velho, também conhecido como Itaqui, revelado pelo Juventude nos anos de 1990. Picoli tem a confiança nele em qualquer posição. Itaqui já foi titular do Ju e está momentaneamente na reserva. A experiência dele vai ajudar em momento decisivo:

- Temos a responsabilidade de conseguir os três pontos diante do Londrina porque jogamos em casa e porque tem gente atrás querendo o nosso espaço no G-4.

Caso Itaqui tenha de fazer a função na esquerda, dois candidatos surgem para a posição de segundo volante: Kelvy, que é meia de origem, e Adenílson, que chegou a disputar a Divisão de Acesso pelo Brasil-Fa por empréstimo. Desde que retornou ao grupo principal do Juventude, Adenílson vem mostrando desenvoltura e chamando a atenção de Picoli.