Na segunda reportagem da série Rio-Nal dos Números, apresentaremos as estatísticas dos seis treinadores que passaram por Santa Maria na Divisão de Acesso 2015, em três meses de campeonato, mais precisamente, 99 dias. Os números, assim como o desempenho das equipes, ficaram bastante abaixo do esperado pela torcida.
Se levarmos em consideração a quantidade de jogos disputados, quem teve o melhor aproveitamento foi Ricardo Attolini, com 43%, o primeiro a ser demitido do cargo pela diretoria do Inter-SM _ ele estava no clube desde a pré-temporada, com início em 20 de janeiro. Paulo Porto, que acertou sua saída em comum acordo, pegando todos de surpresa, obteve 41% de aproveitamento.
Em infográficos, o desempenho dos clubes na Divisão de Acesso
O único dos seis comandantes que não conseguiu vencer na competição foi Sérgio Savian, também do Inter-SM, que liderou o time por quatro partidas. Seu aproveitamento foi o pior entre o sexteto: 8%. O seu sucessor, Lucas Fossatti, que assumiu o alvirrubro nas duas últimas partidas, e com um grupo já eliminado, teve o melhor aproveitamento de todos: 50%. Mas, claro, levando em consideração que o técnico ficou na casamata alvirrubra por apenas duas partidas. No entanto, o começo/fim do seu trabalho na Divisão de Acesso 2015 foi promissor.
No Riograndense, Luciano Corrêa, que foi o técnico do clube do início ao fim da Divisão de Acesso em 2014 _ em 2015, começou a pré-temporada em 26 de janeiro _, pediu demissão e deixou o cargo com 37% de aproveitamento em 2015. O até então auxiliar técnico, Feliciano Corrêa, assumiu a vaga. No entanto, o aproveitamento ficou bem abaixo da média. Em 10 jogos, foram seis derrotas e apenas uma vitória.
TEMPO NA DIVISÃO DE ACESSO
Período no cargo (a partir da data de estreia na Divisão de Acesso, embora os técnicos Ricardo Attolini, do Inter-SM, e Luciano Corrêa, do Riograndense, tenham começado a trabalhar nos clubes ainda na pré-temporada, antes do início do campeonato)