Com três zagueiros ou com outro sistema tático. Com Paulo Baier desde o início ou como opção para o decorrer da partida. Com um ou dois atacantes. Dúvidas que permaneceram após a entrevista coletiva do técnico Picoli, na sexta-feira à tarde, antes do treinamento com portões fechados que serviu para definir o time titular. O mistério segue até o domingo, minutos antes das equipes entrarem em campo.
- Meu sistema defensivo é a minha parte mais estável. Não pensaria em mexer, mas dependo da observação do treino de hoje (sexta-feira) à tarde. A ideia é observar o que podemos encaixar mais na frente para equilibrar os setores. Qualquer possibilidade de alterar sistema passa pela mudança de nomes e preciso ver a resposta dos jogadores - explica o treinador.
A entrada de Paulo Baier desde o início da partida também não foi confirmada, mas é uma tendência. Por outro lado, jogadores como o lateral-esquerdo Adriano e o volante Lucas, poupados na estreia, podem ficar como opções para a segunda etapa.
- Nos últimos dois anos, é a primeira vez que chego ao último treino com muitas dúvidas com relação a formatação e nomes também. A ideia é ter a leitura correta do grupo para não cometer equívocos - diz o treinador.
Segundo o treinador, o time já conta com alternativas, mas as dúvidas estão na possibilidade de utilização plena dos atletas durante o jogo.
- Não posso entrar na partida com quatro fichas queimadas, o que ocorre quando se coloca um atleta sem a condição ideal. Essa é a minha maior preocupação. Não é por carência de peças, porque está todo mundo treinando. É entender o atleta e não precipitar porque estamos no clássico - afirma.
Clássico 277
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