Duas rodadas separam 10 clubes, entre os 15 participantes, da próxima fase da Divisão de Acesso. Enquanto isso, na ponta de baixo da tabela, as equipes seguem a luta para não cair à Segundona Gaúcha (terceira divisão estadual).
Em Santa Maria, a situação do Riograndense, que já era complicada antes da 12ª rodada, piorou após a derrota de virada de 2 a 1 para o Pelotas na noite de quarta-feira, na Boca do Lobo. Apesar de depender exclusivamente de suas forças para conquistar uma das cinco vagas do Grupo B da Divisão de Acesso, o retrospecto das últimas três partidas é desanimador - são três derrotas em três jogos. Mas outra preocupação bate à porta nos Eucaliptos: o rebaixamento.
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Na noite desta quinta-feira, Rio Grande (sexto colocado) e Santa Cruz (sétimo e último colocado) fecham a 12ª rodada. O resultado desse jogo pode colocar o Periquito fora do G-5 ou muito perto da lanterna.
Nesta tarde, o técnico interino Feliciano Corrêa, que segue no comando do time, pelo menos até o fim da primeira fase, orientou treino no gramado. A possibilidade de anunciar um substituto definitivo após a saída de Luciano Corrêa, que pediu demissão na segunda-feira, foi descartada pela presidente esmeraldina, Lisete Frohlich. Ricardo Attolini, ex-Inter-SM, era um dos cotados para assumir o comando.
- O grupo está identificado com o Feliciano, e os próprios jogadores pediram para ele ficar. Vamos aguardar até o último jogo - garantiu Lisete.
Sobre a possibilidade de rebaixamento, Feliciano Corrêa foi incisivo:
- É uma realidade que nem pensamos. Queremos a classificação Em nenhum momento pensamos em rebaixamento.
Na próxima rodada, neste domingo, o Riograndense encara um confronto regional. No Estádio Sílvio de Faria Corrêa, o Periquito pega o São Gabriel, às 19h. Um empate leva o time de Gelson Conte à segunda fase.
Os últimos dois jogos do Riograndense
- São Gabriel, no Estádio Sílvio de Faria Corrêa, neste domingo
- Rio Grande, no Estádio dos Eucaliptos, em 1º de maio