Com 19 reforços, líder de seu grupo no Paulistão, o Palmeiras parece estar gastando o que não tem para voltar a ser protagonista. O gaúcho Cícero Souza, gerente de futebol, braço direito do executivo Alexandre Mattos, revela que fórmula é esta:
De onde vem tanto dinheiro?
No primeiro mandato, o presidente Paulo Nobre não dispunha de todas as receitas. Estava quase tudo antecipado. Agora trabalhamos com 95% do que arrecadamos. A rigor, só gastamos para contratar Dudu, Cleiton Xavier, Leandro e Robinho. Os outros estavam livres no mercado.
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E o Allianz Parque?
Só as receitas do estádio novo garantem R$ 1 milhão mês. Os sócios, antes 60 mil, rumam para 100 mil graças ao entusiasmo da casa nova. Também renovamos contratos de patrocínio em outros patamares, inclusive o master (a Crefisa pagará R$ 46 milhões em dois anos).
Mas e a folha, com reforços de grife?
Te garanto que fica uns 30% abaixo da média nacional. Bem menor do que a do Inter, com certeza. Talvez inferior até que a do Grêmio.
É verdade que Paulo Nobre põe dinheiro no clube?
Ele é um homem rico (advogado, ex-piloto de rali e empresário bem sucedido no mercado financeiro) pelo seu trabalho. Empresta dinheiro ao Palmeiras há muitos anos. Mas os débitos estão sendo pagos como outro qualquer: 10% da receita líquida mensal vai para quitar a dívida. Detalhe: ele abriu mão dos juros. É muito palmeirense.
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O Palmeiras pode ser campeão brasileiro?
A meta é vaga na Libertadores. Mas podemos beliscar. O trabalho é sério, integrado com a base e de investimento em análise de desempenho. Reunimos e cruzamos dados que são disponibilizados aos jogadores.
*ZH Esportes