A reunião de segunda-feira entre CBF, clubes, jogadores e Globo sobre as requisições do Bom Senso F.C. para o futebol nacional não deixou o movimento totalmente satisfeito. O grupo de jogadores divulgou um posicionamento acerca dos contra-argumentos da entidade em relação ao dossiê apresentado no começo do mês ao presidente José Maria Marin.
Sobre as férias dos jogadores em 2014, o movimento aguarda posicionamento da CBF porque algumas Federações estaduais ainda não confirmaram o adiamento do início dos respectivos campeonatos. Sem o adiamento para 19 de janeiro, como fizeram paulistas e cariocas, por exemplo, não será possível cumprir os 30 dias de férias.
A respeito da pré-temporada, o movimento ressalta que a de 2014 já está comprometida e ainda se mostra preocupado porque os 30 dias prometidos para 2015 podem não se cumprir para os clubes que disputarem a fase preliminar da Libertadores. Nesse caso, a conta seria de 21 dias. Mesmo se o time não jogar a primeira fase da competição, o início dos Estaduais, programado para 4 de fevereiro, fará com que a pré-temporada-2015 seja de 27 dias.
No que diz respeito à quantidade de partidas para cada 30 dias, a CBF disse que poucos clubes excedem o limite ideal de sete, mas o Bom Senso argumentou que alguns clubes chegaram a fazer entre oito e dez jogos em 2013.
Em relação ao aumento de calendário para os clubes menores, o Bom Senso ressaltou que o tema não foi valorizado na reunião. Já sobre as datas Fifa, nas quais o calendário brasileiro não para, o movimento ressalta que clubes e jogadores são prejudicados. No caso dos atletas, a argumentação é que, citando a Seleção como exemplo, a preocupação de desfalcar os times o mínimo possível diminui as oportunidades dos jogadores.