Ele foi o primeiro superstar do futebol brasileiro. Na era antes de Pelé, Leônidas da Silva, era o nosso maior astro. Pela primeira vez, um jogador de futebol transcendeu a condição de atleta para a posição de estrela.
Muitas são as lendas sobre o Diamante Negro. Inventor da bicicleta, artilheiro da Copa de 1938, homem borracha, centroavante genial. Há 100 anos, ele nascia no bairro de São Cristóvão, no Rio de Janeiro. Começou sua carreira no infantil do São Cristóvão, em 1931. Rodou por pequenos clubes da capital fluminense até chegar ao Peñarol, do Uruguai, em 1933. Transferiu-se para o Vasco e disputou sua primeira Copa do Mundo em 1934.
O auge seria no Flamengo. Chegou ao rubro-negro em 1936, sendo o primeiro negro a vestir a camisa do clube carioca. Em um período de cinco anos, fez 153 gols em 149 jogos, com uma média superior a um gol por jogo. Ganhou o Campeonato Carioca em 1939.
Leônidas ainda seria ídolo no São Paulo, jogando por oito anos no Morumbi e marcando 141 gols. Encerrou a carreira em 1950.
Na seleção, foram 37 jogos e 37 gols, com a exata média de um gol por jogo.
Após encerrar a carreira, Leônidas foi treinador de futebol, dirigente e cronista esportivo. Ainda foi o primeiro caso de marketing com jogador de futebol no Brasil, com o lançamento do chocolate Diamante Negro.
Leônidas morreu em São Paulo, em 2004, ao ser diagnosticado com Mal de Alzheimer.
Gaúcha
O centenário do Diamante
Leônidas da Silva, o primeiro astro do futebol brasileiro, nascia há 100 anos
Carlos Guimarães
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