O presidente da CBF, José Maria Marín, defendeu o aumento de salário que estabeleceu para o seu próprio cargo e para aliados, como o presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Marco Polo Del Nero. Marín passou a ganhar R$ 160 mil, enquanto que seu antecessor, Ricardo Teixeira, tinha vencimentos de R$ 98 mil.
- Eu acho que recebo o valor devido. Levo em consideração o que eu já levei de recursos para a CBF, em se tratando de uma empresa privada. Sendo uma empresa privada, o que eu recebo lá está de acordo com o serviço que presto. Lá não é um bico, é um local de trabalho - disse o dirigente em entrevista ao programa "Bem Amigos" do canal SporTV.
Sobre a criação do cargo de assessor especial da presidência, dado ao amigo Marco Polo Del Nero, José Maria Marín defendeu a necessidade do mesmo e disse que o cartola está lá por merecimento.
- Ele foi contratado por necessidade. Não arranjei um emprego para um amigo, ele está lá porque é capaz. Marco Polo está realizando há vários anos uma administração moderna na Federação Paulista de Futebol. O pior seria pagar salário para um funcionário fantasma, mas o Marco Polo está lá trabalhando - completou.
O salário de Marco Polo Del Nero é de R$ 130 mil.