Ainda jogador do Inter, Andrigo viveu um final de ano complicado. O meia ficou marcado pelo rebaixamento com o Sport, o terceiro seguido (2016 com o Inter, 2017 com o Atlético-GO), e agora estuda qual seu destino em 2019. Pelo menos quatro times brasileiros já fizeram sondagens ao atleta de 23 anos e que foi o melhor do Gauchão de 2016: Ceará, Coritiba, Vitória e Ponte Preta.
Na última temporada, Andrigo disputou 33 jogos, sendo 16 jogos pelo Ceará, incluindo Campeonato Cearense, Copa do Nordeste e Copa do Brasil, marcando seis gols e com campanha de oito vitórias, seis empates e apenas dois derrotas. Emprestado ao Sport, pelo Inter, começou o Brasileirão como titular, mas sofreu uma lesão. Só voltou a ser aproveitado com a chegada do técnico Milton Mendes.
Assim, dos 38 jogos do Sport, atuou em 17, muitas delas improvisado como atacante ou lateral-direito. Titular em apenas cinco jogos, teve 40% de aproveitamento — o que seria o suficiente para livrar o rebaixamento.
Andrigo conversou com GaúchaZH.
O quanto atrapalhou a mudança de time em 2018?
Vinha em uma temporada muito boa pelo Ceará, usando minha principal característica, que é ser um meia que entra na área e participação no jogo. Estava fazendo gols e dando assistências. Mas o que mais me prejudicou não foi a mudança de time, foi a falta de sequência no Sport. Lá, tive uma lesão e, quando estava me recuperando, tivemos que apressar o processo para voltar o quanto antes e ajudar o time que estava em um momento delicado. Essa aceleração na recuperação me causou outra lesão e me tirou uma sequência que estava sendo positiva no início pelo Sport.
Como se sentiu com a notícia e com as brincadeiras sobre os rebaixamentos? E como fazer pra mudar essa imagem?
Nunca é bom essa situação, fiquei muito triste com o resultado do Sport na competição, ninguém mais do que nós queria terminar de outra forma. Respeito muito a torcida e o clube. Mas sei que quando pude ajudar eu dei meu máximo, dos cinco jogos como titular tive percentual de aproveitamento de permanência na Série A, e joguei improvisado em quatro posições durante os jogos: lateral-direito, centroavante, meia e volante. Quando voltei de lesão, ajudei o clube a sair de uma sequência negativa de 11 jogos. Nunca fugi da responsabilidade.
O que pensa para 2019? Já tem futuro definido?
Deixo esse assunto com meus empresários, sou jogador do Inter e tenho contrato até o final de 2019. Meu empresário já me passou que tem alguns clubes interessados, agora quero descansar com a família, recarregar as baterias para fazer um 2019 com conquistas pessoais e profissionais.