Quando o Inter pensou que tinha o jogo em mãos, quando criava jogadas principalmente pelo lado esquerdo e havia demonstrado melhora na saída de bola, sofreu um gol de cobertura a partir de um chutão do goleiro do Juventude. A vitória, justa e merecida, não pode mascarar essa falta de concentração a partir de uma bola longa, principalmente quando o time está em um bom momento na partida e se encaminha para a vitória.
Fora isso, o Inter teve no lado esquerdo um tripé – Iago, Patrick e D’Alessandro – que incomodou o Juventude do início ao fim. D’Alessandro, tal qual contra o São José, começou centralizado e teve as ótimas companhias de Patrick, sempre uma opção pela esquerda na hora de atacar e combativo na saída de bola do Juventude, e Iago, um jovem que se consolida como titular da lateral esquerda e tem no apoio a sua melhor qualidade. Tanto que, em uma bela jogada, fez o gol da virada no fim do primeiro tempo.
Odair parece ter ajustado a movimentação sempre constante no lado esquerdo. O Juventude, no fim das contas, foi um bom teste.
Desperdício
Se o gol adversário foi uma obra-prima em termos de como atuar com desatenção, o empate veio em um lance no qual D’Alessandro rolou a bola do escanteio para o meio da área, para Patrick, que bateu no canto.
O empate deixou as coisas mais justas, mas não menos ajustadas no ataque, que cansou de perder gols. Chamou atenção o segundo tempo desatento, com exceção do gol de Nico López. Valeu pela boa primeira etapa.