Em praticamente uma semana de reclusão em Viamão, o time do Inter se isolou das observações externas em seus treinamentos. Foram cinco turnos de atividades, todas sem a presença de jornalistas ou torcedores. Na manhã desta sexta-feira (30), já de volta ao Estádio Beira-Rio, foi mantido o mistério. Os portões foram fechados no último trabalho do técnico Guto Ferreira para enfrentar o Boa Esporte Clube, pela 11ª rodada do Brasileirão da Série B.
Sobram ao treinador, sempre muito afeito às modificações de equipe e segredos na divulgação da escalação, pontos de indefinição. Sem Edenilson, que não tem condições legais para esta rodada, Fabinho tende a sair da lateral direita e retornar ao meio-campo, abrindo vaga para Cláudio Winck ou Junio na lateral. Winck aparece com mais chances, até pelo verdadeiro clamor dos torcedores por uma chance a ele, que é destaque no time que joga a Terceirona Gaúcha. A seu favor, há também a aptidão para atuar no meio, podendo fazer revezamento com Fabinho.
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Na zaga, o retorno de Victor Cuesta cria uma disputa entre Klaus e Danilo Silva como seu companheiro, com o ex-jogador do Juventude com vantagem pelo desempenho recente. Sem Uendel, suspenso, Carlinhos é reposição natural na lateral esquerda.
Do meio para a frente, a tendência é a manutenção da estrutura com três volantes e mais D'Alessandro, Sasha e Brenner. Se o técnico pensa em novidade no setor, pode-se apostar em Mossoró. O meia esteve entre os titulares num dos treinos fechados em Viamão e seria opção, caso Fabinho não seja retirado da lateral.
Independentemente de alternativas ou de segredos, Guto Ferreira promete evolução, mas não espera o rendimento ainda ideal. Uma nova temporada de concentração fora de Porto Alegre está descartada pela diretoria colorada.
O time para enfrentar o Boa deve apresentar: Danilo Fernandes; Cláudio Winck (Fabinho), Klaus (Danilo Silva), Victor Cuesta e Carlinhos; Rodrigo Dourado, Charles, Fabinho (Mossoró), D'Alessandro e Sasha; Brenner.
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