O atacante que escrevia os seus sonhos no teto, a fim de chamar os gols nos jogos do dia seguinte, estreou com a camisa 99 do Inter, neste sábado, às 19h, contra o ABC. Boa parte dos mais de 30 mil colorados que irão ao Beira-Rio estarão curiosos para ver uma das principais contratações da temporada: William Pottker.
Artilheiro do Brasileirão do ano passado e do Campeonato Paulista de 2017, o atacante descendente de poloneses que imigraram para Foz do Iguaçu, Pottker terá a sua primeira chance em um clube de massa. Não revela quantos gols projeta marcar em sua temporada de abertura no Inter, mas deseja ser o goleador da Série B e ter em 2018 um trampolim para ser visto por Tite.
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Filho de pedreiro, Pottker e os sete irmãos se mudaram do Paraná para Florianópolis. Na capital catarinense, ainda na escola, ele ganhou o apelido do herói da gurizada na época: o bruxinho Harry Potter. Virou Harry Pottker e, quando começou a jogar pelo Figueirense, os narradores mais populares o chamavam de Mago. E ele adotou o apelido. Em suas redes sociais, costuma colocar um emoji de bola de cristal.
Nesta entrevista a ZH, o novo atacante colorado fala de seus objetivos e da certeza que em 2018 jogará a Série A uma vez mais. Ah, e Pottker não escreve mais no teto porque mora de "aluguel e não pode estragar" a casa dos outros. Agora ele guarda na memória os gols com os quais sonha na véspera dos jogos.
Entrevista
Pottker define seu estilo de jogo: "Não sou de brincar na frente do gol"
Atacante estará entre os titulares às 19h deste sábado contra o ABC
Leandro Behs
Enviar emailAmanda Munhoz
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