Marcelo Chamusca é o treinador do Paysandu. Ele manda dizer que gostaria de enfrentar o Inter com três atacantes. Geninho, treinador do ABC, ao final do jogo, me falou que gostou do espaço dado pelo adversário.
Fui a até a sala de imprensa cumprimentá-lo. Ele não esperava pelos espaços deixados por um Inter com três atacantes e um meia de 36 anos que não consegue correr atrás dos adversários. D’Alessandro precisa ser marcado e não ser marcador. Foi um desastre a escalação no sábado.
Leia mais
Com a saída de Anselmo, Inter soma 41 atletas dispensados desde a queda
Chuveirinho colorado: Inter volta a apostar em jogadas de bola aérea
Danilo Fernandes e Lomba estão liberados pelo departamento médico do Inter
Pior é que quando Zago fez suas três substituições, mudou só jogadores, sem alterar a forma de jogar, fortalecendo o meio. As chances foram criadas pela grande diferença técnica entre os times, jamais por domínio tático. Isto quem teve foi Geninho com o seu ABC.
Poucas vitórias
O que preocupa os colorados é o retrospecto recente. Nos últimos sete jogos, só uma vitória. É pouco, pelos investimentos. O Inter pode e deve jogar mais. Justificar que jogadores estão chegando e, por isso, falta rendimento não serve. Estamos entrando em junho, e o Inter precisa de respostas imediatas para justificar tudo em que é maior em relação aos rivais.
Quebra-cabeça
Renato diz que o Grêmio precisa poupar. Não entendo isso como muito correto neste momento porque, dias atrás, passaram longos períodos de folga e só de treinos. Mas se for o caso, poupar quando? Na Libertadores ou no Brasileirão?
Ramiro será poupado naturalmente porque foi expulso. Maicon e Edilson devem voltar. São titulares e precisam reencontrar a forma de jogo. Acho que é um quebra-cabeça para o técnico. Precisa se classificar na Libertadores e continuar líder do Brasileirão. Bons problemas para resolver.
DIÁRIO GAÚCHO
