Um dos heróis da Libertadores de 2006, Tinga surge no imaginário dos torcedores como a solução para organizar o vestiário do Inter. Nesta entrevista a ZH, o ex-volante nega que tenha recusado convite para ser executivo. Pela simples razão de que sequer foi convidado.
Você recusou o convite para ser o executivo do Inter?
Estão falando que eu disse não. Mas como vou dizer sim ou não para uma coisa que sequer aconteceu neste momento? Não houve convite. Não vou negar que, no final do ano passado, houve uma conversa com o presidente Píffero. Mas não avançamos na conversa porque eu estava envolvido com o meu projeto (bytinga, de formação de jovens jogadores). Hoje, estou há um ano envolvido com o jogo festivo dos 10 anos da Libertadores.
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Você se sentiria apto para a função?
Minha formação é de jogador. Para as outras funções, estou estudando. Nos próximos dias, vou para a Alemanha me especializar. Estou me preparando, não posso ser a solução de nada, posso ser o componente de alguma coisa. Nunca ninguém me disse o que eu poderia fazer. Não sei qual seria o planejamento.
Você irá ao Beira-Rio domingo?
Sim. Duvido que o Inter não ganhe o jogo se o torcedor lotar o Beira-Rio e torcer do começo ao fim. O que os jogadores estão precisando neste momento é de incentivo. Neste momento, o que posso fazer de melhor para ajudar é ir ao estádio e torcer.
Você teme o rebaixamento?
O Inter não vai cair. É muito grande. Tem 21 pontos. Precisa ganhar oito jogos em 20.
Entrevista
"Não posso ser solução de nada", diz Tinga sobre o momento do Inter
Ex-volante colorado diz que não foi procurado para ser executivo do clube
Luís Henrique Benfica
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