O primeiro jogo da Era Falcão mostrou que o caminho será mais longo do que se imaginava. Pior do que o 1 a 0 para o Palmeiras e o sétimo jogo sem ganhar (um ponto em 21), é a perspectiva de um futuro sombrio a curto prazo.
O Inter deste domingo não foi o de Falcão no primeiro tempo. Mas também não tinha traços do time de Argel. Foi, assim, uma equipe sem DNA. Não sabia se trocava passes, como pedia o novo chefe, ou seguia o instinto de acelerar e transpirar, como foi acostumado a fazer nos 11 meses de comando do chefe anterior.
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No segundo tempo, a impressão foi de que o Inter ganhou liberdade para ser o que ele era até a queda de Argel, um time enérgico e pragmático, de jogadas pelas pontas e cruzamentos para a área. Assim, pressionou o Palmeiras, mas sem ser efetivo.
Falcão precisará, mais do que treinar, encontrar alternativas dentro do vestiário para fazer o Inter trocar passes e evitar chutões como ele deseja. O problema é saber se elas existem.
O novo técnico precisa de tempo para implementar um estilo de jogo tão diferente ao que era implementado até uma semana atrás. E tempo não há. A tabela até o final do turno é dura: Ponte Preta (F), Corinthians (C), Cruzeiro (F) e Fluminense (C).
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