Se o Inter vender mesmo Anderson para o futebol chinês por cerca de R$ 40 milhões, o grande mérito será do presidente Vitorio Piffero. Uma façanha com potencial para sair dando palestra sobre Metodologia da Negociação, disciplina que acabo de criar. Com meia dúzia de frases curtas, recusando os R$ 25 milhões da oferta inicial, ele terá valorizado um ativo do clube em 70% em alguns duas. Um negócio da China, com o perdão do trocadilho. Parecia bravata, mas na verdade era só blefe.
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Os chineses, interessados no verniz lustrado após anos no Manchester United, um clube com milhões de fãs na Ásia, se enfezaram e voltaram com tudo, dispostos a mostrar o seu poder de convencimento bancário. A cara de mau de Piffero ajuda. Um não do presidente colorado será sempre mais assustador e definitivo. Os chineses devem ter pensado: "agora ele vai ver só com que está lidando".
Anderson fez um gol em 45 jogos no Inter. Pode até melhorar na pré-temporada, ainda que nas nove ou dez anteriores nada tenha acontecido. Mesmo contemplando tal hipótese, é um baita negócio. Os 40% de Anderson, parte colorada dos direitos do jogador, valem mais do que 100% de mais da metade do elenco. Se repassar Anderson para os chineses pelos valores anunciados, Piffero entra para a história do Inter também como negociador.
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Opinião
Diogo Olivier: recusa de oferta por Anderson parecia bravata, mas era só blefe
Diogo Olivier
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