Desconfiança, título e sequência ruim: 10 momentos de Aguirre no Inter A três dias do Gre-Nal, Aguirre encerra passagem invicto em clássicos

Odair Hellman é catarinense de Salete, tem 38 anos e será o responsável por comandar o Inter no clássico Gre-Nal de domingo. Auxiliar permanente da comissão técnica , começou sua carreira como jogador de futebol no Inter. Volante promissor, esteve com a seleção brasileira no Mundial Sub-20 de 1997.
Após uma rápida passagem pelo Fluminense, em 1999, rodou por clubes do pequenos no Brasil. Estava no grupo do Brasil de Pelotas em 2009, quando aconteceu o acidente que vitimou o zagueiro Régis, o atacante Millar e o preparador de goleiro Giovane Guimarães.
No ano seguinte, largou os gramados e passou a investir na carreira de treinador. Trabalhou como auxiliar técnico na base antes de ser promovido ao grupo profissional no começo do ano. Mesmo já trabalhando ao lado de Diego Aguirre, foi convocado pela CBF para auxiliar o técnico Caio Zanardi no Mundial Sub-17 com a seleção brasileira.
Ortiz, coordenador-geral das categorias de base do Inter, lembra que Odair, com quem trabalhou no clube, tem perfil como treinador semelhante às características que mostrava nos tempos de atleta.
- Ele era um jogador intenso, de marcação, que luta muito pelo clube. Foi criado aqui. Prima por jogadores intensos, com bastante pegada. Era bem o estilo dele como jogador - afirma, antes de completar:
- Conversa muito com os jogadores, gosta de acertar detalhes, especialmente nessa função de auxiliar. A grande maioria dos auxiliares que são ex-atletas primam muito por isso. Tem essa questão de estar sempre corrigindo porque já passaram por algumas situações. Tiveram ensinamentos no período de jogador.
A atenção a pequenos ajustes foi importante para que Valdívia evoluísse a ponto de se tornar uma das referências da equipe nesta temporada. Odair trabalhou com o jogador para que atentasse para suas funções táticas, além de orientá-lo a corrigir problemas técnicos.
Quanto ao estilo que o técnico do Inter no Gre-Nal prefere, Ortiz garante que não se pode colocar um rótulo sobre seu trabalho. É difícil defini-lo como ofensivo ou defensivo:
- Eu diria que ele é um cara que prefere o equilíbrio. Ser ofensivo ou defensivo depende das peças que ele têm nas mãos.

Odair (agachado, é o último da esquerda para a direita) com a camisa do Inter em 1998