Diego Forlán ficará no Beira-Rio neste primeiro semestre. As propostas consistentes do Exterior não chegaram e nem devem chegar.
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Ele será o dono da camisa número 7 do Inter no Gauchão e na Copa do Brasil.
Os altos salários do atacante da seleção uruguaio são proibitivos para a grande maioria dos clubes do mundo. O mercado mexicano e norte-americano não pagam salários superiores ao que o atacante recebe no Inter. A Europa recusa importar jogadores com mais de 30 anos. Faltam recursos ao Botafogo para contratar Forlán. O Toronto FC, do Canadá, que sonou Forlán, contratou o inglês Defoe, do Tottenham.
Pelo nome e fama que tem, Forlán necessita de um projeto para deixar o Inter. Ele não sairá apenas pelo salário. A Ásia e o Oriente Médio não o atraem neste momento pré-Copa do Mundo.
O Inter gostaria de negociar Forlán. Seus rendimentos, cerca de R$ 700 mil mensais, são considerados altos demais para a atual realidade financeira do clube. Ele joga pouco e ganha muito. Não repetiu em 2013 as grandes atuações que teve na Copa do Mundo de 2010.
Forlán passou parte dos últimos meses no banco. Não gostou da gestão de Clemer no vestiário, que o deixou na reserva e promoveu jovens - sem resultados práticos. O uruguaio não se acertava com Leandro Damião dentro de campo. Prefere atuar ao lado de atacantes com mais mobilidade.
O staff do jogador garante que ele está focado no Inter, não deseja sair e confia no trabalho de Abel Braga e da nova comissão técnica.
Depois da Copa do Mundo, na segunda quinzena de julho, ele pode deixar Porto Alegre, caso receba uma superproposta. Antes, é difícil. O jogador volta aos trabalhos na Serra neste sábado.