Não apenas Muriel, autor de defesas que deram ao Inter a manutenção do resultado positivo no Beira-Rio, Fred e Rafael Moura, que marcaram os gols da virada colorada em cima do Palmeiras na noite deste sábado. Fernandão fez questão de elogiar a entrega de D'Alessandro na partida no Beira-Rio.
A exemplo do que ocorreu contra o Vasco, na última rodada do Brasileirão, o argentino teve papel decisivo na inédita segunda vitória consecutiva da equipe no returno do nacional. Foi do camisa 10 o passe para a virada no marcador.
- O D'Ale é o nosso capitão e tem de estar com nível de excelência lá em cima, com prazer de estar jogando. Quando tem isso, faz diferença. Ele tem de estar bem para mostrar para a equipe que está bem - resumiu Fernandão.
Leia outras declarações de Fernandão:
A vitória contra o Palmeiras:
"Acho que em determinados jogos a gente teve mais posse de bola, criou oportunidades, até mais que hoje. Sofremos hoje, como sofremos contra o Vasco. Mas soubemos segurar o resultado. O nível de concentração estava muito alto. Em outras partidas, tivemos posse de bola, oportunidade de gol, infelizmente os caras tiravam em cima da linha, a bola batia na trave... o time hoje teve um nível de concentração muito grande, principalmente os jogadores da frente, na hora de recompor e de ajudar."
As substituições dos laterais:
"Já tinha tirado o Kleber contra o Figueirense pois sabia que ele ia sofrer por causa da lesão que teve, mas era importante ele ter esse ritmo de jogo. O Kleber veio para o intervalo já sentindo. O Nei a mesma coisa. A substituição do Nei foi para que eu pudesse encontrar profundidade no meu lado esquerdo. Meu lado direito estava sobrando espaço para uma virada de bola e eu tinha de ter o Elton para dar essa opção de mais profundidade. Eles (Fabrício e Elton) souberam fazer com que o D'Ale e o Fred jogassem por dentro."
Mudança de postura:
"O que tentei mostrar foi que quando assumi tínhamos perdidos pontos em casa que poderíamos estar em uma situação melhor. Se não tivéssemos perdido essas últimas partidas, olha nossa posição hoje. Não adianta lamentar mais. O importante é não lamentar de hoje em diante. Fazer com que saiamos de campo com a sensação de dever cumprido. O envolvimento do grupo foi muito alto em nível de concentração. Mudou."
Grupo fechado?
"O grupo está em busca de um objetivo e o objetivo passa a ser o Náutico. Combinamos isso antes do jogo contra o Vasco. A gente não sabe se vai dar, lá em dezembro. Essa questão de fechado ou não fechado, o mais importante é manter o nível de concentração, pensar no Náutico. Não adianta pensar na Ponte, no Corinthians. O foco é pensar no Náutico."