Punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) com a perda de três mandos de campo, o Grêmio está confiante na obtenção de um efeito suspensivo para seguir atuando na Arena na reta final da Série B. Porém, caso isso não seja possível, o clube vive um dilema para indicar um estádio alternativo.
— Eu acredito muito na reversão. A praça em que normalmente jogamos (quando a Arena está indisponível) é Caxias do Sul, não sei se no Centenário ou no Alfredo Jaconi. Mas não quero nem pensar nisso. Tenho mutia confiança (na reversão), pois juridicamente temos uma posição muito sólida para buscarmos o efeito suspensivo — disse o presidente Romildo Bolzan Júnior.
Caso não tenha êxito no pleito no STJD, o Grêmio terá alguma dificuldade para indicar algum dos seus estádios preferenciais. Ao menos para o jogo contra o CSA, em 4 de outubro. Afinal, na mesma data, o Juventude enfrentará o Corinthians, pela Série A, no Estádio Alfredo Jaconi.
Além disso, dificilmente as autoridades autorizariam que o Tricolor jogasse no Centenário, por conta da dificuldade de disponibilizar policiamento para dois jogos na mesma cidade e na mesma data. Nesta hipótese, a Montanha dos Vinhedos, em Bento Gonçalves, despontaria como alternativa mais provável.
Contudo, o Grêmio está otimista na reversão da punição. O jurídico recorreu da decisão do STJD e entrou com um pedido de efeito suspensivo da pena até o julgamento do recurso. Não existe prazo para o tribunal dar uma resposta sobre o pedido gremista.
O Tricolor foi punido na terça-feira (20) com a perda de três mandos de campo e mais multa de R$ 100 mil por conta das brigas ocorridas entre torcedores gremistas na arquibancada norte no empate com o Cruzeiro por 2 a 2, em 21 de agosto.
Se a punição não for revertida, o Grêmio terá que jogar contra CSA, Bahia e Brusque fora de Porto Alegre e não atuará mais na Arena em 2022