"Temos de usar o título como combustível, não podemos nos acomodar", afirma Ramiro

Com Renato Portaluppi, Ramiro renasceu no Grêmio. O volante, que era alvo de críticas da torcida nos tempos de Roger Machado, assumiu a função deixada por Giuliano e foi um dos destaques da equipe que conquistou o penta da Copa do Brasil. Em seu quinto ano na Arena, o objetivo é o título Libertadores. E o volante de 23 anos, agora convertido em meia, entende que o entrosamento do grupo é o principal trunfo na luta pelo tri da América. Além disso, Ramiro lembra do sofrimento com a mesma lesão que agora tirou Douglas de combate.

– Não adianta ficar remoendo, ficar para baixo. Para se recuperar, é fundamental que a cabeça esteja bem.

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Em 2016, você foi do inferno ao céu. Teu 2017 inicia diferente?
Pela forma como a gente terminou, serve de motivação para que a gente conquiste mais coisas e tenha mais confiança no trabalho. Temos de usar o título como combustível, não podemos nos acomodar. Nosso grupo tem potencial para fazer um grande ano.

Como foi tua recuperação com a chegada do Renato?
Ele sabia que eu fazia esta função de meia. Eu já havia jogado por ali outras vezes, e como lateral. Deixei bem claro que eu não tinha nenhuma posição de preferência. Que eu estava a serviço do clube, onde ele precisasse de mim, eu ia dar o meu melhor. Quando ele falou que ia me colocar ali, aceitei de cara. O principal é ajudar a equipe, independentemente da função.

Você chegou a pegar dicas com o Giuliano?
Procuro observar muito. Nunca conversei com ele para pedir dicas, costumo ficar observando. Você detecta posicionamento e movimentação, o melhor jeito para pegar a bola. Claro que o Giuliano tem características diferentes das minhas. Mas, dentro do que o treinador pede, tentei executar o que ele vinha fazendo. Só que com meu jeito de jogar para colaborar.