Recebi uma ligação do presidente do Grêmio, Romildo Bolzan. Gostei do que ouvi. Explica o que houve em relação à negociação com Doriva, que parecia algo trágico para o Grêmio. Parecia um gesto de completo amadorismo do clube. Felizmente para o Grêmio, não foi bem assim.
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O que aconteceu foi o seguinte:
Bolzan queria contratar Doriva e ligou para ele a fim de saber se havia possibilidade de conversa. "Se houver", disse o presidente do Grêmio, "vou falar com o Eurico Miranda e pedir sua liberação. Se não houver, você pode considerar essa conversa como algo que nunca aconteceu".
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Doriva respondeu que ficava contente com o contato, mas que tinha um projeto no Vasco. Bolzan desligou e deu o assunto por encerrado.
Mas, horas depois, dois empresários de Doriva, Bernardo e Wagner, ligaram para Bolzan e disseram que Doriva tinha interesse em negociar. Bolzan achou estranho e ligou de volta para Doriva, perguntando se os dois empresários o representavam. Doriva disse que sim. A negociação parecia aberta, mas foi a partir daí que Eurico Miranda entrou em ação.
Ou seja: o que houve foi oportunismo dos dois empresários de Doriva.
E a reação furibunda e ardilosa de Eurico, bem ao estilo dele.
*ZHESPORTES
Opinião
David Coimbra: Romildo Bolzan conta o que aconteceu no "Caso Doriva"
O que houve foi oportunismo dos dois empresários de Doriva
David Coimbra
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