Na derrota por 2 a 0 para o Uruguai, a Seleção Brasileira terminou a partida com apenas duas finalizações ao gol de Sérgio Rochet. A mais perigosa delas foi uma cobrança de falta de Rodrygo, que explodiu no travessão. Os números deixaram clara a dificuldade de criação do Brasil na partida, algo constatado pelo técnico Fernando Diniz em sua entrevista coletiva.
— O time não foi bem na parte da criação. Foi um jogo amarrado e faltou articulação, o time não soube construir. O principal responsável sou eu, mas a gente não teve a agressividade necessária. Tivemos o controle do jogo, mas sem profundidade — disse Diniz, que complementou:
— Circulamos a bola de maneira inocente. Faltou arriscar mais, ser mais agressivo, principalmente na construção com os zagueiros, para empurrar o Uruguai para trás. Mas essas características vamos encontrar com o tempo.
Ao ser questionado sobre a adaptação dos jogadores brasileiros ao se modelo de jogo, dificuldade enfrentada nestes primeiros jogos das Eliminatórias, o treinador destacou que vê potencial para desenvolvimento do time.
— Nenhum trabalho que eu fiz ocorreu de forma linear. Vamos evoluir. E estes resultados servem para a gente aprender e melhorar para as próximas ocasiões — disse o técnico da Seleção Brasileira.
Na próxima data Fifa, em novembro, o Brasil enfrentará a Colômbia, em Barranquilla, e a Argentina, no Rio de Janeiro.
