A Copa do Mundo do Catar ainda nem acabou e representantes da Conmebol já estão pressionando a Fifa para que a América do Sul seja a sede do Mundial de 2030, que marcará o centenário da competição. As informações são do ge.globo.com.
— Se o Mundial de 2030 for em outro lugar, vamos perder uma oportunidade histórica de festejar o centenário da Copa Mundo — declarou o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, no domingo (11), no Catar.
A primeira Copa do Mundo Fifa reuniu 13 seleções no Uruguai, entre 13 e 30 de julho de 1930, e todas as partidas foram realizadas em Montevidéu. A Celeste saiu campeã do torneio e a Argentina foi vice-campeã. Enquanto isso, para o Mundial de 2030, oficialmente o Uruguai se uniu aos argentinos, chilenos e paraguaios para apresentar uma candidatura conjunta à Fifa.
O modelo conjunto, que já ocorreu em 2002 quando Japão e Coreia do Sul sediaram juntos a Copa do Mundo, também será utilizado em 2026, quando está previsto que Estados Unidos, México e Canadá recebam o evento. Esta seria, no entanto, a primeira vez que quatro países compartilhariam a responsabilidade.
Atualmente, o maior adversário da Conmebol na disputa é a União das Federações Europeias de Futebol (UEFA), que apresentou uma candidatura conjunta de Portugal e Espanha (a Ucrânia, atualmente em guerra com a Rússia, foi acrescentada posteriormente, mas a ação foi vista como simbólica). China e Reino Unido que chegaram a cogitar entrar na disputa, já retiraram suas candidaturas.
— É um direito legítimo que se apresentem. Mas Espanha e Portugal podem perfeitamente organizar a Copa de 2034, por exemplo. O centenário do Mundial só vai existir uma vez — afirmou o presidente da Conmebol sobre a concorrência com os europeus.
Ainda há mais de um ano antes da votação final que definirá a sede da Copa do Mundo de 2030, prevista para 2024. Todas as 211 associações nacionais de futebol participam da decisão.