Se quiser contar com o atacante Fernandinho para encarar o Coritiba, domingo, o Grêmio tem mais quatro dias de prazo para regularizá-lo. Mas isso depende da ação dos árabes. É sempre demorado o processo quando se repatria um jogador do mercado do Golfo Pérsico.
Todos os clubes, incluindo o Al Jazira, onde estava Fernandinho, pertencem aos xeiques. E a liberação depende da assinatura deles e da sua agenda de compromissos.
Como perdeu Alán Ruiz, que para 15 dias por lesão muscular, e está sem Dudu, suspenso, se tornou ainda mais urgente a liberação do atacante recém contratado. A parte física do atacante não é mais um problema, garante o preparador físico Fábio Mahseredjian. Se dependesse só de fôlego, Enderson Moreira teria um nome de peso para preencher a vaga aberta no lado direito.
- O Fernandinho fez duas semanas de treinos e já está apto para jogar. Nós demos ênfase em força e potência, mas ele ainda vai melhorar com o ritmo de jogo - afirmou Mahseredjian.
Todos os pagamentos acordados entre Grêmio e Al Jazira já foram quitados. O que ainda falta é o ex-clube de Fernandinho repassar documentos para a federação local, o que permitirá o registro do jogador na CBF.
O departamento jurídico e o diretor-executivo Rui Costa estão em contato com os advogados e representantes do jogador para acompanhar como evolui a situação. Para completar, há o fuso. Os árabes estão sete horas à frente em relação à Brasília.
- Estamos monitorando, mas é uma situação complexa - conforma-se Rui Costa.
Na espera
Operação Emirados: Grêmio aguarda liberação de Fernandinho para o Brasileirão
Em boas condições físicas e com pagamentos ao árabes feitos, clube aguarda documentação para atacante estrear
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