Botafogo perde para a Ponte Preta em casa e pode ser ultrapassado pelo Grêmio

O Botafogo não passou nem perto da sombra do time do primeiro turno do Brasileirão. Neste sábado, o time acumulou a terceira derrota consecutiva no torneio ao ser superado pela Ponte Preta por 1 a 0, no Maracanã. Caso o Grêmio vença o São Paulo neste domingo, pode ultrapassar os cariocas: igualaria os 42 pontos e ficaria na frente pelo saldo.

Caso o líder Cruzeiro vença o Inter, a distância para o topo da tabela vai para 11 pontos. O Atlético-PR, com 41 pontos, caso vença, vai a 44 e assume a vice-liderança. Já a Ponte Preta, que venceu pela primeira vez no Maracanã em toda sua história, segue na penúltima colocação, mas vai para 22 pontos e fica mais perto da saída da zona do rebaixamento.

O time carioca volta a campo na próxima quarta-feira, contra o Fluminense, no Maracanã. A Ponte Preta recebe o Náutico, na próxima terça-feira, em Campinas.

Primeiro tempo

O Botafogo teve a postura de dono da casa. Dominou a Ponte Preta e trabalhou mais a posse de bola. Faltou, todavia, encaixar uma jogada de ataque mais efetiva criada pela inteligência de Seedorf, o apoio de Edilson ou de Hyuri.

Os três estiveram apagados, sobretudo o primeiro, que parece acometido por uma inércia ou um cansaço pela maratona de jogos. O craque holandês foi substituído no segundo tempo e deixou o campo com cara de poucos amigos.

Os melhores lances da primeira etapa saíram de disparos de fora da área. Tanto Marcelo Matos como Rafael Marques e Edilson erraram o alvo, chutando para fora. A produtividade do time carioca foi insuficiente para quem sonha com o título nacional.

A Ponte Preta, recuada, foi cozinhando o jogo e administrando o placar zerado. Volta e meia se arriscava na frente até se beneficiar de um pênalti duvidoso cometido por Lima em Artur. Elias foi à marca da cal e inaugurou o marcador. Um castigo pela falta de objetividade do rival.

Segundo tempo

O tempo tornou-se inimigo do Botafogo, que tropeçava nas próprias pernas quando chegava ao ataque. Conforme os minutos progrediam, o time alvinegro criava uma sucessão de jogadas infrutíferas e até bizarras, como o escanteio cobrado por Lodeiro, que conseguiu colocar a bola na arquibancada.

A configuração favoreceu ao time de Campinas. Com espaço para jogar no contra-ataque, a Ponte Preta foi se sentindo em casa no Maracanã apesar de não ter criado quase nada. No desespero e sem organização, o Botafogo seguiu sem incomodar a Macaca e deixou o torcedor bem mais pessimista com o sonho do título.