O Brasil não sabe o que é ter um piloto no grid da Fórmula 1 desde 2017. Uma temporada marcada por mudanças, retornos e despedida. Felipe Massa foi o representante do país em mais um ano nas pistas, contudo, ele havia anunciado aposentadoria um ano antes.
O hiato sem um brasileiro na principal categoria do automobilismo irá acabar em 2025, pois Gabriel Bortoleto foi anunciado pela Audi/Sauber, na quarta-feira (6). Em 2020, Pietro Fittipaldi disputou duas provas pela Haas, substituindo o lesionado Romain Gorsjean. No entanto, ele nunca conseguiu uma vaga fixa no grid.
Dessa forma, o período sem Brasil na F1 poderia ser maior. A aposentadoria de Massa era dada como certa. Ele disputou a temporada pela Williams e se despediu na última prova em Abu Dhabi. Porém, o campeão daquele ano foi Nico Rosberg e o alemão decidiu se aposentar após a conquista em cima de Lewis Hamilton, que era seu companheiro de Mercedes.
Com a vaga de Rosberg em aberto, a escuderia alemã optou por contratar Valtteti Bottas, que era o companheiro de Massa. Como a decisão foi perto do início da temporada 2017, a Williams, que já tinha Lance Stroll como um dos pilotos, convidou o brasileiro para disputar mais um ano.
Massa participou de 20 das 21 etapas daquela temporada — ficou ausente da Hungria por lesão. Em 13 corridas, o brasileiro terminou entre os 10 primeiros colocados. Sua melhor posição final foi sexto lugar em duas provas, na Austrália e no Bahrein.
No mundial de pilotos, ele foi o 11º, com 43 pontos, três a mais que Stroll. Novamente em Abu Dhabi, Massa fez sua corrida de despedida, terminando a prova em 10º.