TRAGÉDIA EM
SANTA MARIA
uma dor que não passa
Para os familiares de vítimas e sobreviventes, a tragédia na Kiss é uma dor que não passa, uma página não virada. Nesta série, mostramos como estão as famílias e sobreviventes hoje. Como eles lidam com essa perda e com os traumas.
Em seis episódios, o podcast conta com conteúdos exclusivos, como áudios ambientes e entrevistas, realizadas neste ano com quem ainda vive as marcas dessa tragédia.
Um dos momentos emblemáticos é a colagem de frases e fotos nas ruas de Santa Maria. Ali, familiares e sobreviventes queriam mostrar que a Kiss ainda é uma ferida aberta. A Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria busca enraizar o caso com a história da cidade. Mostrar que o caso não pode e não deve ser esquecido para que tragédias como essa não se repitam.
#1 A ferida que não cicatrizou em 10 anos
Neste episódio, a equipe de reportagem relata, em um espaço de tempo de dez anos, os primeiros momentos da maior tragédia da história do Rio Grande do Sul, trazendo relatos e trechos de áudio da época e todos sob a análise atual da mãe de umas das 242 vítimas que morreram. Ao completar dez anos do incêndio na boate Kiss, a equipe volta para a cidade de Santa Maria para destacar as homenagens iniciais, como a colagem de 500 fotos e textos nas calçadas do município. Das homenagens dos dez anos do incêndio em Santa Maria de volta para 2013
#2 Em meio à dor, lembranças
Nesta segunda parte, fazendo uma inda e vinda no tempo, em um espaço de dez anos, a equipe volta a relatar as homenagens às vítimas, como uma vigília em frente ao prédio da Kiss no exato momento em que o incêndio começou em uma década atrás, a soltura de 242 balões no céu de Santa Maria e debates, como o da boate Cromañón na Argentina. Em 2004, 194 pessoas também morreram porque uma banda acendeu artefato pirotécnico dentro do local, queimando espuma que também liberou uma fumaça tóxica, assim como na Kiss. De volta de 2013 para a vigília em frente à Kiss dez anos depois
#3 Na busca por justiça, mais angústia
O terceiro episódio mostra, sobre o olhar atual de pais das vítimas e sobreviventes, dois fatos que levam toda a história de Santa Maria ser uma dor que não passa: o desaforamento do júri da cidade para Porto Alegre e a denúncia do MP contra pais de quatro vítimas. Um detalhe curioso: toda a série tem uma locução auxiliar. Além das vozes dos dois repórteres, a atual apresentadora da Rádio Gaúcha, Viviana Fronza, e repórter que acompanhou as primeiras horas do incêndio na Kiss há dez anos, fez a locução auxiliar. Dos dez anos do incêndio em Santa Maria de volta para o desaforamento do júri para Porto Alegre e a denúncia contra pais de vítimas
#4 A luta que nunca acabou
O momento mais esperado e o mais inesperado de toda essa página que ainda não foi virada sobre a tragédia na boate Kiss. Nove anos depois, como pais e sobreviventes enfrentaram o julgamento dos quatro réus na Capital. Mas também, alguns meses depois, já em 2022, a anulação do mesmo júri no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Os momentos de tensão e esperança, angústia e desespero, assim como o sentimento de que a história, na época, ainda não teria um fim. Dos dez anos da maior tragédia gaúcha, em Santa Maria, de volta para o júri e a anulação do mesmo julgamento
#5 A dor contada em imagens
No penúltimo episódio e, mencionando o que sobreviventes e familiares de vítimas têm relatado, a dor que não passa, a reportagem mostra a estreia da série da Netflix e do documentário da Globoplay. Os trabalhos, divulgados na semana dos dez anos da tragédia na boate Kiss, foram considerados ferramentas importantes para que o incêndio não caía no esquecimento, bem como para reforçar o engajamento da comunidade nessa questão. A equipe entrevistou atores, escritora, diretores e fez uma análise dos trabalhos perante a comunidade de Santa Maria, incluindo sobreviventes e familiares de vítimas. De volta de 2013 através de série e documentário sobre os dez anos do incêndio na boate Kiss
#6 Para que não se repita
O último episódio. Assim como a Associação de Sobreviventes e Familiares de Vítimas da Tragédia de Santa Maria menciona, o objetivo é "enraizar a história da Kiss com a história da cidade". Para isso, detalhes como o memorial a ser construído em homenagens às vítimas, no local onde funcionava a boate, o sentimento de pais e mães com as fotos de oito vítimas que mostram como elas estariam hoje, dez anos depois, e, por fim, como está hoje a Lei Kiss, criada justamente para evitar novas tragédias.Dos dez anos do incêndio em Santa Maria para uma página ainda não virada