O anúncio de concurso público, autorizado pelo governo do Estado, para preencher 3.429 vagas representa apenas a reposição de parte do quadro de servidores que já deixaram os cargos, de acordo com o secretário da Fazenda do Rio Grande do Sul, Marco Aurelio Cardoso. Ele se mostrou ainda preocupado com a defasagem de servidores nos próximos anos e possível precarização dos serviços.
— Temos feito um esforço e temos consciência de que é preciso reduzir a máquina pública. Mas reduzir é diferente de precarizar. Um concurso fica "no ar" por cerca de cinco anos. O Rio Grande do Sul teve uma queda de 15 mil vínculos ativos em cinco anos. Estamos falando dos últimos cinco anos, sem contar os próximos. Estamos falando de 3,7 mil vagas, mais as da segurança pública, que seria em torno de 5 mil. Estaríamos falando em metade da reposição, para trás — afirma o secretário nesta sexta-feira (15), em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha.
Segundo Cardoso, o chamamento dos primeiros servidores deve ocorrer apenas em 2022, devido aos trâmites do concurso. Ainda não há data para realização do certame, que deve ser elaborado no primeiro semestre deste ano, para, depois, ter o edital publicado.
Funcionalismo
"Reduzir a máquina pública é diferente de precarizar o serviço", diz secretário da Fazenda do RS ao justificar concurso com 3,4 mil vagas
Marco Aurelio Cardoso calcula que a reposição no quadro será de apenas metade da defasagem dos últimos anos
Ramon Nunes
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