As escolas da rede municipal de Porto Alegre enfrentam dificuldade no fornecimento de gás de cozinha após a empresa selecionada pela prefeitura apresentar falhas nas entregas. Conforme o secretário municipal de Educação, Maurício Cunha, a contratada estava oferecendo menos botijões do que a quantidade encomendada.
O problema começou a ser percebido em setembro, um mês depois que a fornecedora passou a atuar para o município.
A Secretaria Municipal de Educação (Smed) não divulga o nome da empresa, mas afirma que foram realizadas duas tentativas de solucionar a questão. Como não houve melhoria, o contrato foi desfeito e a segunda colocada na licitação foi acionada.
— Nosso diretor de escola não pode ter essa tensão diária, por isso tomamos essa decisão — enfatiza Cunha.
Como o trâmite pode levar mais de um mês, a prefeitura assinará na próxima semana um contrato emergencial de até três meses com outra fornecedora, permitindo que o processo com a segunda colocada seja feito com maior tranquilidade.
Enquanto isso, os diretores foram autorizados a utilizar os recursos do Plano de Aplicação de Recursos (PAR), que servem para medidas mais imediatas, para fazer as compras e não comprometer a alimentação dos alunos. O secretário garante que um pagamento extra poderá ser adicionado após a prestação de contas para não haver prejuízos aos orçamentos das escolas. Conforme a Smed, nenhuma instituição precisou cancelar as aulas.