
Mais do que manter boas estratégias pedagógicas, as escolas devem ser capazes de aferir sua excelência escolar. Uma estratégia positiva dentro desse propósito é a realização de avaliações periódicas, que fornecerão dados realistas para guiar estratégias de otimização da qualidade do ensino.
As escolas da Rede Adventista, por exemplo, contam com o Programa Adventista de Avaliação da Educação Básica (PAAEB). A iniciativa tem como missão mapear o desenvolvimento escolar de todas as unidades do grupo na América do Sul.
– Temos um núcleo especializado com profissionais que desenvolvem as provas com base nos conteúdos do material didático utilizado nas aulas. Esse material, inclusive, é criado pela própria editora da nossa rede educacional (CPB Educacional). Ele também é atualizado de tempos em tempos, contemplando o ideal da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) – explica a professora da Rede Adventista, Denise Reis.
Em entrevista, a professora Denise Reis e o diretor do Colégio Adventista Marechal Rondon, João Cesi, dão um panorama a respeito do PAAEB. Os alunos do 1º e 2º anos do Ensino Médio, Maria Eduarda Souza de Oliveira e Matheus Zanoni, também contam as respectivas experiências com a avaliação.
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Qual é a dinâmica das avaliações do PAAEB?
Denise Reis – As provas são aplicadas no 5º ano (Ensino Fundamental I) e no 9º ano (Ensino Fundamental II), contemplando as áreas de língua portuguesa e matemática, e no 2º ano do Ensino Médio, com 92 questões distribuídas em linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas.
Maria Eduarda de Oliveira – Já realizei duas provas do PAAEB, uma no 5º ano e outra no 9º ano do Ensino Fundamental. Na última avaliação, atingi um resultado bastante coerente, fruto dos simulados e da preparação que tivemos ao longo do ano passado.
Na prática, qual é a rotina de aplicação da prova?
Denise Reis – A avaliação ocorre no segundo semestre, em outubro, a fim de que tenhamos o resultado do trabalho anual, preparando o educando para fases importantes de sua vida acadêmica. O mês de outubro também possibilita o tempo adequado de análise dos dados coletados nas testagens, a fim de chegar ao diagnóstico da realidade educacional da rede.
Hoje, qual é a realidade do desempenho educacional dos alunos?
João Cesi – Diante das circunstâncias pós-pandemia, percebemos um crescimento dos percentuais a cada ano.
Denise Reis – Nossos alunos são avaliados com o objetivo de conquistarem crescimento educacional continuamente. Por isso, o programa contempla não apenas exames, mas também um trabalho de longo prazo. Com a testagem, nossa expectativa para os estudantes que chegam com um nível baixo é colaborar para que cheguem até o nível de proficiência – ou seja, demonstrando avanços na habilidade leitora e na compreensão sólida dos conteúdos.
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De quais maneiras os resultados do PAAEB moldam as dinâmicas educacionais da rede?
João Cesi – Inicialmente, promovemos reuniões com os professores para analisar os resultados das avaliações, propor estratégias para o crescimento das áreas de baixo desempenho e tomar decisões pedagógicas.
Denise Reis – Por meio dessa análise detalhada, observamos, por exemplo, a lógica de avaliações em larga escala, confirmando suas possibilidades e seus limites. Ela também nos permite uma reflexão crítica, na qual buscamos aprimorar nossas práticas avaliativas, visualizando diferentes concepções e princípios. Além disso, favorece uma preparação mais ampla dos alunos para avaliações internas e externas, como os vestibulares e o Enem.
Matheus Zanoni – O PAAEB me deixou mais seguro e confiante para realizar a prova do ENEM. É uma experiência bem parecida, pois tivemos quatro horas para realizar a avaliação. Além disso, ela funciona como um preparatório psicológico, pois os alunos têm que ficar sentados por muito mais tempo do que nas provas tradicionais, que duram 50 minutos.
Maria Eduarda de Oliveira – Além de nos habilitar para futuros desafios de uma maneira mais tranquila e segura, as avaliações do PAAEB nos preparam para atingir bom desempenho nas provas recorrentes da escola. Isso possibilita que tanto alunos quanto professores detectem onde precisam investir mais.
Como as escolas da rede trabalham para seguir potencializando o aprendizado de seus estudantes?
Denise Reis – Para ir além do mero ensino que atribui pontos e notas, logo no início do ano letivo os professores desenvolvem atividades de leitura, interpretação, resolução de conflitos e várias outras competências e habilidades. O objetivo é proporcionar experiências inesquecíveis e conhecimentos significativos aos alunos do 3º ano do Ensino Fundamental I até o Ensino Médio. Somado a isso, a Instituição Adventista tem investido na formação dos professores, incluindo treinamento e construção de aulas práticas, bem como a familiarização com itens de provas objetivas, que remetem a contextualizações reais de conteúdos práticos. Todos os esforços, as ações e os investimentos feitos reafirmam o compromisso com a excelência acadêmica e o envolvimento dos educandos.
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