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Após o anúncio da retomada das atividades no Estaleiro Rio Grande — com o reparo do navio Siem Helix I —, a Ecovix, responsável pelo empreendimento no sul do Estado, se diz otimista, mas que "ainda falta muito" para alcançar os patamares de 2014, quando a indústria empregava 20 mil trabalhadores na região.
— As expectativas são as melhores possíveis. Queremos colocar o Estaleiro no mapa da indústria naval do país — disse Ricardo Ávila, diretor operacional da Ecovix, em entrevista ao Gaúcha Atualidade nesta quarta-feira (8)
Ávila afirmou ainda que este primeiro reparo do navio Siem Helix I será apenas o começo de um projeto maior que vem sendo construído há cinco anos, e agora está gerando frutos.
A restauração estava marcada para começar nesta quinta-feira (9), porém terá de ser adiada por um ou dois dias devida à chuva que atinge a cidade. Aproximadamente 500 empregos serão gerados, entre operários, mergulhadores, reboques e transportadoras.
O objetivo a médio prazo da empresa é trazer a construção naval para o Estaleiro de Rio Grande, porém, o representante da Ecovix admite que a competitividade com outros países, e até com o Rio de Janeiro, é muito grande.
Ainda no horizonte, há a possibilidade da empresa que trouxe o cargueiro Siem Helix I de trazer mais outros dois navios ao Estado, tornando o Estaleiro Rio Grande o seu polo oficial de reparos.