Economia

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Se pandemia piorar, Brasil tem protocolo de crise econômica, que foi aperfeiçoado, diz Guedes

Segundo o ministro da Economia, medida está prevista em caso de calamidade pública e travaria todas as despesas, dedicando recursos a auxílio emergencial

Estadão Conteúdo

Eduardo Laguna e Idiana Tomazelli

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta terça-feira (26) que o governo saberá agir com os estímulos necessários caso uma segunda onda de contaminações pelo coronavírus, com registros de óbitos superior a 1,3 mil diários, atingir o Brasil. De acordo com Guedes, o governo apresentou na PEC do pacto federativo um "protocolo de crise" a ser acionado em caso de necessidade.

— Se a pandemia faz a segunda onda, com mais de 1,5 mil, 1,6 mil, 1,3 mil mortes, saberemos agir com o mesmo tom decisivo, mas temos que observar se é o caso ou não. Se a doença volta, temos um protocolo de crise, que foi aperfeiçoado — disse Guedes, após lembrar do auxílio emergencial concedido pelo governo na crise sanitária, durante congresso virtual promovido pelo Credit Suisse.

Guedes explicou que o protocolo estaria previsto numa cláusula de calamidade pública na PEC do pacto federativo, travando todas as despesas e dedicando recursos a um auxílio emergencial. Ele ponderou que haverá um preço se "apertar esse botão".

O ministro manifestou, contudo, uma visão positiva sobre a vacinação — citando a capacidade do Brasil de produzir 300 milhões de doses de imunizantes por ano — e seu potencial de trazer a economia de volta à normalidade para o país priorizar a agenda de reformas que, conforme observou, são "fundamentais" para recuperar a dinâmica de crescimento perdida nas últimas décadas.

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