No acumulado de 2020, até novembro, os preços do grupo alimentação e bebidas subiram 11,48%, em média, na região metropolitana de Porto Alegre, sinaliza o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O dado consta na pesquisa do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país. A alta nos alimentos superou, com folga, o IPCA, que avançou 2,34% em igual período na região.
Amenizar o impacto no bolso não é tarefa fácil, mas existem opções para tentar controlar os gastos em tempos de crise. A economista Janile Soares afirma que três verbos são importantes neste contexto: planejar, pesquisar e, se necessário, substituir. Abaixo, veja as dicas da educadora financeira.
Planejar
Tente montar uma espécie de cardápio para a semana. Assim, será possível avaliar quais alimentos devem ser comprados — e em quais quantidades. A ideia é evitar extravagâncias e gastos desnecessários.
Pesquisar
A velha máxima de comparar preços continua a valer. No caso dos alimentos, é possível analisar os valores ao ir a mais de um supermercado ou ler anúncios de diferentes lojas.
Além disso, as redes costumam lançar ofertas de grupos de produtos ao longo da semana. Por exemplo, em determinado dia, é possível encontrar promoções de carnes. Em outra data, verduras e legumes podem estar mais baratos.
Substituir
Em último caso, a troca de marca ou de produto por outro com características similares pode gerar alívio para o bolso.