Ainda sem projeto desenhado para a fábrica, o plano está esboçado na cabeça de Nelson Eggers, presidente da Fruki: em 2020, vai passar a produzir cerveja, tanto de consumo popular quanto especiais. Eggers ainda não sabe o valor do investimento, nem quantos empregos vai gerar, mas sabe que será no feito no Rio Grande do Sul, precisa de uma área de 100 hectares e 50 municípios disputam o empreendimento.
Nesta quarta-feira, antes da reunião-almoço da Federasul, Eggers conversou com jornalistas e deu seu recado sobre a revisão dos incentivos fiscais no governo do Estado:
- Se ainda existir incentivo para os outros, quero para mim também. Se retirarem de todos, manteremos o plano em condições iguais.
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Segundo Eggers, a Fruki cresce e faz planos ambiciosos para o futuro: quer saltar de 32% para 50% de participação em água mineral e chegar a 20% em refrigerantes no Estado, o que significa produção de 570 milhões de litros por ano. Como a capacidade atual é de 420 milhões, precisa de uma ampliação, além da nova unidade que produzirá cerveja, sucos, chás, bebidas energéticas e funcionais:
- Obtivemos incentivos fiscais de vários governos, estamos no quarto, e sempre cumprimos nossa parte. Em 1994, pagávamos R$ 4 milhões de ICMS, hoje são R$ 50 milhões ao ano.