A receita bruta do setor de serviços cresceu 9% em julho em relação ao mesmo mês 2012, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em sua Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta quarta-feira. A receita bruta do setor acumula alta de 8,6% no ano e de 8,8% em 12 meses.
Os serviços prestados às famílias cresceram 12,8% em julho deste ano, na comparação com igual período do ano anterior, e foram destaque na pesquisa. Nessa categoria, o principal avanço foi registrado nos serviços de alojamento e alimentação, com alta de 13,7%.
Na sequência, os serviços de transportes, auxiliares de transportes e correio tiveram alta de 12,4% em julho ante mesmo mês do ano anterior, puxados pelo avanço de 21,6% em serviços de transporte aquaviário.
Os serviços profissionais, administrativos e complementares registraram alta na receita bruta nominal de 8,5% no período, enquanto os serviços de informação e comunicação tiveram alta de 6,9% em julho ante igual mês do ano anterior.
Mato Grosso registra maior alta
O setor de serviços cresceu em todos os Estados, com exceção de Sergipe, que registrou variação negativa de 1,9%. A receita bruta nominal do setor de serviços cresceu 23,5% no Mato Grosso em julho, ante julho de 2012, bem acima do aumento de 9% verificado no país como um todo. Além do Mato Grosso, as maiores taxas de variação no crescimento da receita bruta nominal foram registradas em Tocantins (17,7%), no Ceará (17,4%) e na Bahia (16,0%). Segundo o IBGE, as menores taxas de variação foram observadas no Rio de Janeiro (5,0%), Amapá (4,6%) e Piauí (2,4%).
A pesquisa
A PMS foi inaugurada em agosto, com série histórica desde janeiro de 2012. A pesquisa produz índices nominais de receita bruta, desagregados por atividades e com detalhes para alguns Estados, divididos em quatro tipos principais: o índice do mês frente a igual mês do ano anterior; o índice acumulado no ano; o índice acumulado em 12 meses; e o índice base fixa, comparados à média mensal obtida em 2011.
Ainda não há divulgação de dados com ajuste sazonal (mês contra mês imediatamente anterior), pois, segundo o IBGE, a dessazonalização requer a existência de uma série histórica de aproximadamente quatro anos.