Depois de um início de ano de grande movimento nos postos de gasolina do litoral gaúcho, as redes com bandeiras de grandes distribuidoras descartam a possibilidade de desabastecimento. Como o movimento é mais intenso entre os feriados de Natal e Ano Novo e nesse período não houve problemas, a possibilidade de falta de gasolina em janeiro e fevereiro é muito remota.
- Só vai faltar se acontecer algo muito extraordinário. Estamos preparados e não devemos ter nenhum tipo de problema - avalia Adão Oliveira, presidente da Associação dos Distribuidores de Combustíveis.
Santa Catarina
Depois da falta de combustível verificada no litoral catarinense na última quarta-feira, ficou o temor de que o problema retornasse. Conforme Edson Silva, coordenador do escritório da Região Sul da Agência Nacional do Petróleo (ANP), a escassez se deveu a problemas de entrega de etanol das usinas e pela dificuldade de deslocamento dos caminhões devido ao grande movimento nas estradas.
A falta de combustíveis na região da Grande Florianópolis foi comunicada pelo sindicato da região à Agência Nacional do Petróleo (ANP). A resposta que Valmir Espíndola, presidente do Sindicato de Revendedores de Combustíveis da Grande Florianópolis recebeu é de que a agência irá verificar o problema com a Petrobras.
De acordo com o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), Alísio Vaz, a situação deve ser normalizada até o fim desta semana e não voltará a acontecer até o fim do veraneio.
- Foi um problema pontual, que está sendo resolvido. Não com o que se preocupar - avalia Vaz.
O superaquecimento do consumo, aliado a problemas na logística das distribuidoras já causaram problemas no Estado em novembro e dezembro. Nos últimos desabastecimentos, a culpa teria sido a venda de diesel e gasolina acima da cota permitida pela distribuidora da Petrobras em Antônio Carlos, a mais próxima dos postos da Grande Florianópolis, o que teria causado o fim dos estoques destes combustíveis.