O presidente do Sindicato das Indústrias de Material Plástico no RS (Sinplast-RS), Alfredo Schmitt, afirmou hoje, durante o programa Papo de Economia, que as leis que determinam a redução do uso das sacolas plásticas são inconstitucionais, pois entram em conflito com a Lei dos Resíduos Sólidos.
Schmitt defendeu o uso das sacolas produzidas dentro das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e que já existe lei aprovada pela Assembleia Legislativa gaúcha determinando a utilização desses produtos em estabelecimentos com pelo menos quatro pontos de caixas. - As sacolas plásticas não podem ser vilanizadas, pois elas representam apenas 0,2% do lixo urbano. As empresas produtoras de plástico e os consumidores ficaram à margem da discussão sobre o uso desses produtos - afirmou.
Conforme Schmitt, o Brasil está perdendo participação no mercado pela falta de competividade, agravada pelo câmbio valorizado e os altos custos de produção, especialmente nas áreas de energia e logística.
- Corremos um sério risco de desindustrialização no país. As pessoas querem comprar produtos de consumo, e se não tivermos como competir, eles virão de fora - alertou.
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"Sacolas plásticas não podem ser vilanizadas", diz presidente do Sinplast
Alfredo Schmitt disse que legislações que restringem o uso do produto são "inconstitucionais"
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