Por Caue Fonseca, Especial
Está nas letras de música, nos comerciais de TV. Está até na cor das calcinhas. Mais do que presentes, comilanças e amigos-secretos, o Ano-Novo é um período abarrotado de chavões. Contagem regressiva, espumante estourado, você abraça aquela tia querida e lá vêm eles:
– Muita paz, muita felicidade, muita saúde...
– E dinheiro, também, né?
– Claro! E amor, muito amor...
Difícil é ir além das palavras. Como assim, paz, se você e o primo deixaram de se falar em setembro por causa de uma discussão sobre impeachment no WhatsApp? Dinheiro? Porque você não sabe o preço dessa sandália aqui... Felicidade? Como almejar isso se nem eu sei direito o que me faz feliz?
Donna conversou com especialistas nessas palavrinhas mágicas que saem fácil da nossa boca entre colheradas de lentilha, mas que se tornam mais complexas quando tentamos efetivamente transformá-las em objetivos para o nosso ano. E essa é a parte mais difícil: estabelecer objetivos.
– Isso acontece porque, em meio a uma vida tão frenética, nos preocupamos com pai, filho, chefe, tio, cachorro, papagaio... E esquecemos de olhar para nós mesmos. Engana-se quem acha que pensar em si é egoísmo. Não olhar para si é falta de autoestima. É achar que não merece – avalia Semadar Marques, especialista e palestrante em inteligência emocional.
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Em workshops que promove sobre objetivos de vida, Semadar costuma propor um exercício interessante. Pede à plateia que pegue papel e caneta e liste 20 coisas que ama fazer (teste você mesma, logo abaixo. Vale imprimir para facilitar o processo).
Independentemente de idade, profissão e interesses, a reação das pessoas costuma ser a mesma: uma imensa dificuldade de ultrapassar os primeiros cinco itens. Sorrisos se alastram, no entanto, conforme os atos mais banais vão sendo recordados, como andar de bicicleta, dormir na rede, tomar chimarrão... Testas voltam a se retesar na segunda etapa do exercício, quando a audiência é desafiada a lembrar qual foi a última vez que se fez cada uma dessas atividades. Para choque geral, muitas vezes a resposta é “mais de um ano”.
– Há algo de errado quando passamos 12 meses sem fazer algo que amamos, não é? Mais errado ainda quando não sabemos o que amamos – provoca Semadar. – Portanto, se temos de escolher entre uma dessas palavras para começar a definir os objetivos de 2016: amor, felicidade, saúde, dinheiro e paz, eu escutaria o aniversariante mais ilustre do mês. Aquele do “amai-vos uns aos outros”.
Amor, então. Vamos a ele.
Coloque o CD do Fábio Júnior debaixo do braço e procure o Procon mais próximo. A outra metade da sua laranja não existe.
– Mas que bom, né? Brinco com os pacientes que seria complicado procurar a dita da alma gêmea em meio a 7 bilhões de pessoas – diz a psicóloga carioca Renata de Azevedo, 29 anos, especialista em terapia de casal.
Se por um lado você que terminou 2015 sozinha pode respirar aliviada porque sua cara-metade não é um rapagão cambojano, é legal ter em mente que amor é uma construção, e trabalhosa. Vendo casais às turras no seu consultório na Barra da Tijuca, no Rio, Renata observou que fazemos parte de uma sociedade fortemente influenciada por centenas de milhares de narrativas – filmes, livros, letras de música – em que uma pessoa encontra “a pessoa certa” e ambos vivem felizes para sempre. Daí uma quantidade enorme de pessoas inseguras de estar com “a pessoa errada”, quando nem certo nem errado são assim tão claros. Fossem realizados com mais verossimilhança, os filmes românticos começariam pelo final.
– O que muitos chamam de se apaixonar, na verdade é simplesmente se interessar e se empolgar por outra pessoa. Nada de errado com isso. É uma sensação maravilhosa. Mas o amor só começa efetivamente quando essas duas pessoas se adaptam em torno de objetivos em comum – explica a psicóloga.
Não à toa, um dos primeiros desafios a que Renata submete seus pacientes é levá-los a refletir sobre o que eles querem para sua vida amorosa. Se o que ambos buscam é o mesmo, ótimo: a questão é melhorar o relacionamento. Mas é mais difícil acertar o passo quando ela demanda companheirismo, e ele, mais liberdade. Certos conceitos são conciliáveis, mas e quando ele quer filhos, e ela está mais interessada em fazer um pé-de-meia para viajar?
Outro erro recorrente é se iludir de que apenas o seu relacionamento é complicado. Idealizar outros casais é fonte de angústia e frustração. Aquela família de margarina do Facebook, pode apostar, tem lá seus problemas:
– Nas redes sociais, o vizinho vai mostrar a parte da grama que é mais verde, não a mais raladinha, a mais queimadinha. Ele te mostra 10%, os outros 90% são criação da sua cabeça – diz Renata.
Amor, portanto, não é o que acontece quando o Eduardo encontra a sua Mônica. É quando os dois olham para o castelinho que estão construindo juntos e se sentem cúmplices e serenos. Só que o que deixa o Eduardo saltitante não necessariamente faz a Mônica suspirar. Pode ser até que o que Mônica precise para se sentir completa é não ter Eduardo algum. Aí entra o mais subjetivo e particular dos sentimentos: a felicidade.
Mais amor em 2016 em 3 dicas:
• Aproveite a época para perguntar e para revelar ao parceiro os planos dele para o ano. Fale mesmo o que lhe parece uma obviedade.
• Para algumas pessoas, trocar pode parecer mais fácil do que consertar um relacionamento. Mas é uma ilusão pensar que, assim, estará evitando passar trabalho.
• Evite a opinião alheia e seus preconceitos. Para temas como filhos, casamento, separação, paquera e sexo vale apenas o que você pensa e sente.
Maria brincou quando criança. Fez festas na adolescência. Estudou, transou e conheceu o amor da sua vida na faculdade. Casou. Trabalhou duro, mas se sentiu realizada e foi reconhecida financeiramente pelo seu esforço. Foi mãe e avó. Conheceu o mundo. Plantou uma árvore, escreveu um livro e envelheceu serena até o dia em que morreu rodeada de familiares e amigos. Maria teve uma vida feliz, certo? Feliz para quem: para ela ou para você?
Todo o debate sobre felicidade se equilibra sobre a resposta para essa pergunta. Quem explica melhor é o psicanalista paulista Jorge Forbes, 64 anos, doutor em teoria psicanalítica e autor do livro Você Quer o que Deseja? (Best Seller, 2003):
– Existem dois tipos de felicidade. O primeiro é o do lugar-comum, a pessoa se adequa àquilo dito como o padrão de felicidade e tenta ela mesma se convencer de que está feliz. O segundo tipo de felicidade é a do acaso, a do encontro. E a pessoa precisa saber suportá-la, porque ela é surpreendente.
É, viver é uma coisa arriscada. E, segundo Forbes, é recorrente as pessoas não estarem preparadas para encarar a vida da forma que mais respeite os seus verdadeiros sentimentos. Aquela mulher que não deseja ter filhos, por exemplo. Só de pensar na possibilidade, se apavora. Mas ela já está casada e na casa dos 30 anos, então é o que precisa agora para ser feliz, correto? Mas será que já não era feliz? E aquela que deseja ardorosamente ter um filho, mas não encontrou o pai perfeito. O que a impede, afinal, de dar vazão à própria felicidade sem formar o par que a sociedade lhe impõe?
O principal conselho do psicanalista, portanto, é encarar a felicidade não como uma obrigação, e sim como uma busca. E se formos pensar que o grande desafio aqui é testar o que te faz feliz, a busca não tem por que não ser prazerosa. Embora seja normal que venha cercada de inseguranças.
– Nunca haverá um padrão indicando que você escolheu certo ou errado. Ao escolher uma entre 10, a primeira sensação sempre é a de não ter escolhido as outras nove opções – exemplifica Forbes.
Um medo recorrente é o de, ao fazer escolhas que podem se mostrar equivocadas mais à frente, estarmos desperdiçando tempo. Outra ilusão.
– São problemas derivados da maneira como a gente interpreta o mundo. A forma como encaramos a velhice é um deles. A gente se protege a vida inteira da morte, da angústia da morte. A gente se defende disso dizendo que só velho morre. Quando fica velho, se angustia. Começa então a inventar uma morte para si mesmo. Com tanto medo de ser surpreendido, vai construindo uma morte sob controle e, enquanto isso, deixa a vida passar em segurança, mas em branco.
Ok, compreendido. A busca pela felicidade é parte da própria felicidade. Mas haverá ao menos uma pista de que, nessa busca, estamos no caminho certo?
Sim, a sua saúde.
Mais felicidade em 2016 em 3 dicas:
• Algo não te deixa mais curioso? Talvez seja a hora deixar essa coisa para trás.
• Inveja é normal, aprenda a superá-la. Sempre vai haver uma grama mais verde do que a sua.
• Dê ouvidos ao filósofo Heidegger: “Um minuto de vida é tempo suficiente para viver”.
Amor, paz, dinheiro... Danem-se essas páginas todas! Sua avó já dizia que o importante mesmo é ter saúde, não é mesmo? Sim, sua avó está certa. Só não está mais certa porque não é assim tão simples ser saudável. Quando se trata de saúde, o grande debate é se ela é causa ou consequência de todo o resto. Quando não conseguimos levantar pela manhã, quando passamos a jornada de trabalho nos arrastando... Essa falta de vitalidade é porque não estamos saudáveis o suficiente para render no ambiente de trabalho ou porque o ambiente de trabalho nos deixa doentes?
Em vez responder se quem nasceu primeiro foi o ovo ou a galinha, a psiquiatra Luciane Nascimento Cruz procura ser objetiva em um ponto:
– A medicina é baseada em evidências. Nesse sentido, a prática do exercício melhora toda sorte de doenças.
Desde 2006, Luciane participa de pesquisas que envolvem UFRGS, Hospital de Clínicas e Unimed em torno do bem-estar do morador de Porto Alegre, em estudo coordenado com outras três capitais. Nesse meio-tempo, realizando um trabalho específico com voluntários da própria universidade, um dado derrubou o queixo de Luciane. Cerca de 70% dos analisados não praticavam exercício algum. Um dos motivos é a visão do que os gaúchos entendem como qualidade de vida, outro dado coletado pela pesquisa.
– Trata-se de uma população que dá muito valor aos laços sociais. Em um primeiro momento, ele pode se sentir mais feliz à mesa, rodeado de amigos, do que se exercitando em um parque, por exemplo – diz Luciane.
Ênfase para esse “em um primeiro momento”. O problema vem depois, quando esses pequenos prazeres fazem a diferença no bem-estar no dia a dia. Estar à mesa com os amigos é excelente, não há dúvidas. Mas vale o custo do mal-estar ao subir um lance de escadas? Seja causa ou consequência de uma vida mais feliz, o cuidado com o corpo é fundamental. E, ao lado do exercício físico, aparece a educação alimentar.
– Três semanas. É o que basta para você efetivamente sentir a diferença de uma alimentação mais saudável. O inchaço diminui, o intestino volta a funcionar, as articulações já sofrem menos – garante Karin Escobar, que ministra aulas de culinária no Centro de Vida Saudável, inaugurado em abril na Rua General Bento Martins, no Centro Histórico de Porto Alegre.
A própria Karin perdeu 14 quilos após descobrir como cozinhar sem os vilões da vez, o glúten e a lactose. Agora, ela passa o conhecimento adiante.
– Tive, inclusive, um chef de cozinha entre os alunos. Ele não acreditou que eu conseguiria a mesma consistência que ele sem usar creme de leite – diverte-se a culinarista.
Todas as aulas do Centro de Vida Saudável são gratuitas. O que é ótimo, porque dinheiro promete ser uma palavra no diminutivo em 2016.
Mais saúde em 2016 em 3 dicas
• Mantenha uma jarra d’água ao lado da estação de trabalho. Teste especiarias boas para o organismo, como canela, gengibre e hibisco.
• Se informe sobre saúde. Aproveite o final de ano para comprar livros e revistas sobre alimentação e práticas saudáveis.
• Obrigue-se a se mexer no dia a dia. Levante de tempos em tempos no trabalho, faça trajetos a pé e estacione mais longe dos destinos.
Você já deve ter ouvido por aí que toda crise é uma oportunidade. Bem, ao menos uma oportunidade para aprender a ser menos perdulário. Algo que todos deveríamos tentar seja qual for a situação da economia. Segundo Leo Richter, auditor do Tribunal de Contas do Estado e palestrante de finanças pessoais, a principal inimiga de uma conta bancária saudável é justamente a má vontade do seu proprietário em encarar de frente os seus gastos:
– Quando ministro cursos, oriento as pessoas a fazer um mapa das suas finanças. Serve para enxergar para onde está indo o dinheiro. É impressionante como todos odeiam preenchê-lo. Escondem informações, lançam gastos pela metade... As pessoas não gostam de aceitar essa realidade.
Quando o mapa está completo, algumas despesas começam a chamar a atenção. A mensalidade do clube social não frequentado há décadas, o plano anual da academia visitada apenas duas vezes, o pacote de TV a cabo cujo preço subiu depois do período de preço promocional. É ali que se revelam as primeiras rebarbas para quem está precisando cortar gastos. Mesmo se a pindaíba não é das maiores, a cartografia das contas se mostra importante para o planejamento do ano seguinte.
Uma atitude interessante é criar o que Richter chama de “reserva mensal para necessidades urgentes”. E não é porque ela é urgente que esta despesa precisa ser um gasto sofrido. É o dinheiro extra que virá em boa hora no momento de comprar um ingresso antecipado (e, portanto, mais barato) para um show internacional, por exemplo. Ter recurso em caixa para esses gastos surpresa é uma forma de ganhar dinheiro ali na frente.
– Algumas pessoas se desesperam por não ter mais fontes de renda do que o salário, mas deixar de perder dinheiro também é uma forma de ganhar no futuro. Quem é assalariado pode ganhar dinheiro poupando para negociar um preço melhor à vista, ou tendo recurso em caixa quando houver uma promoção – diz Richter.
Vale muito mais a pena do que fazer algo extremamente danoso para as contas a longo prazo e muito típico do bom brasileiro: fatiar na menor parcela possível e assumir uma dívida para 2016 inteiro no cartão de crédito.
– Nem me fale. O que tem de vovós parcelando um celular para o neto em 12 vezes nessa época do ano, vou te contar – relata Richter.
Além dos presentes generosos, outros dois vilões comprometem as finanças de veraneio: a ilusão do 13º salário e a proliferação dos gastos com lazer.
– O décimo-terceiro, coitado, chega depois de a pessoa passar o ano todo contando com ele. Às vezes, só em tributos como IPTU e IPVA ele já se esvai. Já os gastos com lazer são perigosos porque são invisíveis e porque quem não se rende a eles é tachado de “pão duro”. São jantares de fim de ano em restaurantes, sorvetinho na beira da praia, aquela coisa.
Nesses casos, o conselho do especialista é planejar o lazer da noite com um teto. Depois de determinado valor, ou o programa precisa ficar mais barato – será que vale mesmo aquela sobremesa de R$ 28 depois do jantar? – ou terá de ser cortado. Tudo em nome de deitar a cabeça no travesseiro em paz, o último dos desejos de final de ano.
Mais dinheiro em 2016 em 3 dicas:
• Você a odeia, claro. Todos odeiam. Mas engula o ódio e faça uma planilha para o próximo semestre.
• Converse sobre dinheiro em família. Em vez de xingar quem gasta, dialogue sobre medidas de economia.
• Todo mês, saiba sempre dois números: o total de gastos com mensalidades e a soma das parcelas de produtos que você ainda está pagando.
No próximo dia 31, todos os seus familiares estarão brindando a ela. Mesmo que no caminho até a festa, para não se atrasar, seu marido tenha enfiado a mão na buzina para o carro da frente sair do caminho. Mesmo que o filho, no banco de trás, esteja xingando a namorada em mensagens de áudio porque ela ainda não está pronta. Mesmo que você tenha uma pequena taquicardia só de lembrar da última vez em que o tema política veio à tona em um encontro de família. Em que momento a paz, uma palavrinha tão singela, passou a exigir um esforço tão grande?
– Os ânimos estão acirrados, não há dúvida. Talvez porque as pessoas vejam a paz como algo etéreo, acertado entre chefes de Estado. Quando, na verdade, o primeiro núcleo é a família. Um pai que não dá ouvidos nem ao filho não vai respeitar o próximo fora de casa – aponta Keivan Saberin, consultor em educação do Instituto Anima Mundi, ONG criada para difundir programas de desenvolvimento humano e prevenção de conflitos.
Keivan não atribui o recente mau humor do brasileiro somente às diferenças políticas ou aos solavancos da economia. Para ele, houve uma sequência de rompimentos de laços que fez com que as pessoas ficassem mais distantes umas das outras. Conectados com os amigos ao telefone celular, famílias almoçam juntas sem falar um com o outro. E se ilude quem atribui apenas aos adolescentes a falta de educação no manejo do smartphone. Seja em questões de etiqueta à mesa, seja nas opiniões em redes sociais, muitas vezes os maiores exemplos de falta de respeito ao próximo vêm dos adultos, novatos no ambiente digital.
– Um efeito das redes sociais é as pessoas quererem mostrar que sabem muita coisa. Elas ficam impacientes com ideias contrárias. O diálogo não é um diálogo, é uma competição de quem está mais certo – declara o especialista.
Se tem volta? Keivan é otimista. Acredita que a demanda por paz crescerá como qualquer outra, e em algum momento será atendida. O caminho será trilhado por quem estiver disposto a uma mudança de comportamento.
– Uma das dificuldades das situações de conflito é que as duas partes não se veem como parte do problema. O errado sempre é aquele que não concorda comigo – explica o educador.
Na visão de um jovem, o vizinho pode ser um velho ranzinza. Na do idoso, o vizinho pode ser um baderneiro desrespeitoso do horário do silêncio. Não haverá consenso até um entender o lado do outro. Até a discussão não contar com um “agente da paz”, como define Keivan, alguém com empatia pelo problema do próximo.
– Precisamos compreender que somos flores de um mesmo jardim – resume Keivan.
Com todos de branco, nesta noite de Ano-novo, talvez fique mais fácil de visualizar.
Mais paz em 2016 em 3 dicas:
• Escolha uma pessoa com quem você não se dá bem e descubra algo em comum com ela.
• Olhe para quem você está falando. Seja o seu parceiro, seja o caixa do supermercado.
• Não se iluda com curtidas em redes sociais. Pessoas ofendidas não vão procurá-la para dizer que você foi grosseira.
Ficha técnica editorial
Direção criativa: Sabrine Sousa
Fotografia: Ricardo Lage
Modelo: Joana Souza (JOY)
Estilo: Fran Piovesan
Beleza: Andre Guerrero
Manipulação: Victor Matsumoto
Arte: Melina Gallo