Em conversa com a apresentadora Angélica, a atriz Maitê Proença, 64 anos, falou de sua busca por autoconhecimento ao longo da vida. No vídeo publicado pelo canal Mina Bem-Estar nesta segunda-feira (5), a artista revelou ter feito o uso de ayahuasca, um chá de potencial alucinógeno que ela tomou por três anos seguidos.
— Fiquei fanática e ainda bem, porque não teria tido efeito se não tivesse sido fanática. Foi ótimo ser fanática. Eu fui sem ego, sem pensamento, para fazer uma experiência de autoconhecimento — comentou.
Maitê assumiu, ainda, ter tomado "todas as drogas que queria tomar", mas frisou:
— O daime (Santo Daime, doutrina espiritual) não é uma droga. Tanto que eu ia com medo, com palpitações, porque todas as vezes era uma nova conquista para mergulhar dentro de mim. A ayahuasca foi um divisor de águas. Eu era uma pessoa e virei outra.
Conforme a atriz, o seu propósito era fazer um uso terapêutico do chá. Para explicar, falou sobre a defesa da prática por Timothy Leary, psicólogo, neurocientista e professor da Universidade Harvard.
— Quando ele entrou com a coisa do LSD, dos cogumelos, das culturas que usam essas drogas do saber, são elementos da natureza, se você usa com esse propósito... A análise não faz isso, porque ela é racional. E a gente está falando de um todo. O racional é muito esperto, ele engana, mas quando envolve o corpo junto...
Por fim, afirmou ser a favor da liberação das drogas, mas não quando as substâncias são usadas "na brincadeira" ("Não é disso que a gente está falando", observou).
Confira o bate-papo na íntegra: