Cindy Crawford é uma das supermodelos mais icônicas dos anos 90 – e nem isso impede que ela sofra pressões estéticas. Em uma entrevista para Refinery29, a icônica modelo que fez 50 anos em 2016 conta que, por ter uma carreira baseada em aparência, ela seja ainda mais suscetível às cobranças.
– Existe muita pressão para que mulheres não envelheçam. Mas você não pode ficar perseguindo isso para sempre, por mais que eu tente cuidar de mim mesma, ainda assim não vou estar parecida com minha filha quando eu acordar de manhã - e não quero me sentir mal sobre isso.
:: As primeiras vozes do feminismo: a história do grupo que lutou pelo voto das mulheres:: Atriz de Arquivo X, Gillian Anderson lança livro sobre autoestima
Crawford ainda falou sobre a cobrança que modelos sofrem para que seus corpos sejam o mais magros possíveis:
– Eu tenho uma filha que está entrando nesse mundo e a expectativa é que modelos sejam ainda mais magras agora. Eu sempre fui tamanho 6 (como se fosse 38 no Brasil), nunca fui supermagra e nunca me senti mal com relação a isso. Você podia ter peitos, quadril, um pouco de carne extra. Agora as modelos não podem mais.
Para Cindy, a ideia de beleza ainda precisa ser ampliada no mundo da moda:
– Diferentes cores, cabelos, nem todo mundo precisa parecer de um mesmo jeito. Quando toda modelo precisa ser um tamanho zero, isso não é saudável para outras mulheres, não é uma boa mensagem.
Leia também
:: Empoderamento e feminismo negro: três mulheres compartilham histórias de vida:: Apresentadoras do “Saia Justa” respondem 3 perguntas sobre feminismo