Arrebatar o público logo no primeiro capítulo é raro, mas a nova trama das sete conseguiu essa proeza. Volta por Cima chegou com um forte apelo popular, pitadas de humor, protagonistas cativantes e um casal que, mesmo antes de ser um casal, já demonstrou muita química. Ação e tensão? Tivemos, e bastante! O acidente com o ônibus dirigido por Lindomar (MV Bill) foi de tirar o fôlego! As cenas foram bem executadas e realistas, arrepiei de assistir.
Jéssica Ellen chegou pra provar que há tempos merecia o posto de protagonista. Madalena não é uma mocinha clássica, pelo contrário. Consegue se impor, é batalhadora, decidida e gentil na medida certa. A implicância dela com Jão (Fabrício Boliveira) já deixou claro desde o início que tem coisa aí. Já amo esse casal.
Boas risadas
No núcleo "esnobes e falidos", deu pra ver que iremos nos divertir com Gigi (Rodrigo Fagundes), Joyce (Drica Moraes) e Belisa (Betty Faria). Amei e odiei Osmar (Milhem Cortaz) na mesma medida, afinal, ele é um peso morto na família de Madá, não quer saber de trabalhar e ainda vai aprontar poucas e boas. Ainda assim, me arrancou risadas sinceras.
Gostei muito de Isadora Cruz como Roxelle, uma personagem que em nada lembra a mocinha Candoca de Mar do Sertão (2022). Custei a acreditar que se tratava da mesma atriz. Amaury Lorenzo, o Chico, ainda não encontrou o tom do novo personagem. Não sei se estou muito presa à memória do Ramiro de Terra e Paixão (2023), só sei que ele ainda não me convenceu como o malandro carioca que ama duas mulheres.