A pianista Gloria Cheng teve uma ideia. É perigoso quando pianistas têm ideias, porque às vezes se fica cogitando: "Por que não pensei nisso antes?". Ela convidou seis compositores de cinema para compor música para solo de piano, "música apenas...", diz ela. Ou seja, música que não está atrás da imagem, que está no primeiro plano, com ou sem referência à bagagem cinematográfica de cada um dos seis compositores escolhidos.
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Não se sabe o critério que guiou a escolha de Gloria Cheng. Talvez as 72 indicações para o Oscar que esses compositores compartilham seja uma boa hipótese. Os perfis são variados, assim como a música. Há John Williams e Randy Newman. Há Michael Giacchino de Divertida Mente e Don Davis de Matrix. Ou Bruce Broughton que musicou o seriado Dallas anos a fio. E Alexandre Desplat, o mais erudito de todos, o que mais se aproxima das suítes e das sonatas, oscarizado por O Grande Hotel Budapeste e com ficha longa de serviços no cinema francês.
Coluna
Celso Loureiro Chaves: Cinema
O colunista escreve quinzenalmente para o 2º Caderno
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