Há quem diga que esta edição do SuperStar mais parece um galpão, tamanha a quantidade de participantes gaúchos. Brincadeiras à parte (e já que não tem bandas tradicionalistas na disputa), o programa apresentado por Fernanda Lima tem três bandas do Rio Grande do Sul fazendo bonito no palco. São elas: Grupo Zueira, Stereosound e Wannabe Jalva, essa última na fase de repescagem. Se você ainda não sabe por quem irá torcer, fizemos um raio-x das bandas para lhe ajudar:
Grupo Zueira
Foto: Divulgação
Os caras que fizeram Sandy, Paulo Ricardo e Thiaguinho sambar ao vivo já estão na estrada há 15 anos. Depois de conquistar 79% de aprovação do público, eles seguem na disputa apadrinhados por Thiaguinho. O vocalista Nards é quem fala em nome da banda:
São de onde?
Porto Alegre.
Integrantes:
Denilson (voz), Nards (banjo e voz), Pingo (surdo e cuíca), Rafinha (percussão), Elias (pandeiro), Roger (cavaco) e Nei (reco-reco).
Como a banda foi criada?
Somos uma banda de primos, formada há 15 anos. Nosso som começou contagiando os amigos e, quando o número de fãs começou a crescer, a gente resolveu se profissionalizar. Então organizamos festas e gravamos nosso primeiro single, que chegou a ficar entre as mais pedidas na Rádio Cidade.
Como vocês definem o seu estilo musical?
Nós fazemos o que decidimos chamar de "samba solto", que é uma mistura de influências, como rock, Michael Jackson, Jackson 5, Jovelina Pérola Negra, Los hermanos, Maria Rita, Cartola, Anitta, Naldo e por aí vai.
Qual foi o ápice da banda até o SuperStar?
Em 2009, nós aparecemos em rede nacional no Concurso Nacional de Pagode, do SBT, o que deu um grande impulso na carreira. Daí, em 2010, gravamos nosso DVD Vou Fazer Acontecer AO VIVO em Porto Alegre e a banda estourou.
Onde costumam tocar no RS?
Principalmente em Porto Alegre, mas já temos shows pré-agendados no país inteiro.
O que esperam do futuro?
Como somos todos de famílias humildes, queremos dar uma condição boa de vida para os nossos familiares, e nós sabemos que isso é uma consequência do nosso sucesso.
Por que o público deve torcer pelo Grupo Zueira?
Bom, música é uma questão de gosto - e gosto cada um tem o seu. Mas a nossa proposta é levar um som com muita verdade, muito profissionalismo e muito sentimento para o público.
Abaixo, assista ao vídeo da música Resposta:
Site oficial: www.grupozueira.com.br
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Stereosound
Foto: Divulgação
Outra banda que conquistou os três jurados da atração, a Stereosound estreou nos palcos do SuperStar tocando Around The World, do Red Hot Chili Peppers. Paulo Ricardo, o primeiro a votar a favor da banda, foi escolhido como padrinho. É o vocalista JJ quem fala sobre o grupo:
São de onde?
Porto Alegre (mas o Zebra é de Carazinho).
Integrantes:
JJ (voz), Sandas (guitarra), Zebra (baterista) e Davilexx (baixista).
Como a banda foi criada?
A gente se conheceu no final de 2006, mas era outra formação. Costumamos dizer que a banda assumiu essa identidade de hoje em 2010, que foi quando começou a formação atual. Naquela época, eu tinha largado a musica, mas fui convidado pelos guris pra montar uns covers e para ver se tínhamos afinidade. Desde o primeiro ensaio, a química foi muito boa. Como sempre compus, apresentei umas coisas minhas e assim foi nascendo o trabalho autoral da banda.
Como vocês definem o seu estilo musical?
Somos uma banda brasileira, e o brasil é uma mistura. Eu costumo dizer que a gente se autodenomina uma banda de rock pela pegada e pelos instrumentos, que é a formação clássica: baixo, bateria e vocal. Mas a gente gosta de flertar muito reggae, groove, samba-rock, funk e ska.
Quais são as suas influências?
Red Hot Chili Peppers, Sublime, Incubus, 311, Charlie Brown Jr., O Rappa, Natiruts e, claro, Bob Marley.
Qual foi o ápice da banda até o SuperStar?
Maior conquista foi conseguir ir em frente com tanta dificuldade que existe para fazer música no nosso país. Ter conseguido lançar um disco, veicular na rádio, fazer videoclipes e lançar um DVD (Ao Vivo na Ilha) foi uma grande vitória.
Onde costumam tocar no RS?
Acho que já tocamos em quase todas as casas de shows da Capital. A gente também toca muito na Serra e no Litoral.
O que esperam do futuro?
O nosso sonho é continuar juntos, fazendo música. Queremos espalhar a nossa vibração pelo maior número de lugares possíveis. Em curto prazo, queremos lançar o disco novo, que vai se chamar 1 beat, 1 click, 1 groove.
Por que o público deve torcer pelo Stereosound?
Em primeiro lugar, porque nós estamos tomados de boas energias e de muita vontade de mostrar a qualidade da música gaúcha. A gente gosta de agregar tudo de bom que existe na música. Essa é a nossa vida em jogo. A gente quer montar um time forte com o público para poder quebrar barreiras.
Veja o clipe da música Será que isso é samba?:
Site oficial: www.bandastereosound.com.br
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Wannabe Jalva
Foto: Biel Gomes e Guilherme Netto, Divulgação
Com o trabalho autoral Down The Sea, a Wannabe Jalva obteve 71% de aprovação do público. Pretendidos por Paulo Ricardo e Sandy, eles optaram pelo roqueiro como padrinho. Por ter ficado em sexto lugar no percentual de votações (e só se classificam os primeiros cinco), a banda foi para repescagem. O vocalista e guitarrista Rafael Rocha conta um pouco da história do grupo:
São de onde?
De Porto Alegre (mas o baterista é do Paraná).
Integrantes:
Felipe Puperi, Rafael Rocha e Tiago Abrahão (que se revezam nas guitarras, no baixo e nos vocais) e Fernando Paulista (bateria e percussão).
Como a banda foi criada?
Começamos a tocar em 2009. A banda surgiu com uma convergência de planetas (risos). Eu, o Felipe e o Tiago já nos conhecíamos e começamos a fazer um som e as as primeiras composições. Daí, começamos a busca eterna por um batera, que é uma das coisas mais difíceis de conseguir.
Como vocês definem o seu estilo musical?
Essa pergunta é bem delicada. Acima de tudo, a gente toca rock, mas já nos descreveram com tantos adjetivos... dizem que é indie rock, groove rock, rock do espaço... mas eu gosto de dizer que é rock. A gente tem muito disso de não se prender a um determinado estilo, fazemos o que vem a nossa mente, o que está no nosso coração.
Quais são as suas influências?
Posso dizer por épocas. A gente tem a psicodelia dos anos 60 misturada com o soul e o funk dos anos 70 e também um pouco da guitarra dos anos 90.
Qual foi o ápice da banda até o SuperStar?
Foram muitas coisas legais. Quando tínhamos uns 6 ou 7 meses de banda, a gente tocou na primeira edição do MECA. Depois, tocamos no Lollapalooza em 2013, também abrimos para o Pearl Jam em 2011, e fizemos uma turnê por 11 estados americanos no ano passado.
Onde costumam tocar no RS?
Tocamos em vários locais de Porto Alegre, como o Opinião, o Beco, e alguns shows mais intimistas no Galpon. Já fizemos muita coisa no interior também, Caxias, Pelotas, Farroupilha, Santa Maria e Nova Prata, por exemplo.
O que esperam do futuro?
A gente espera continuar tocando a nossa música, evoluindo como banda e fazendo cada vez mais shows. Na real, vamos continuar o nosso trabalho. O SuperStar veio como um apoio a um trabalho que já estava sendo desenvolvido. Nosso sonho é continuar fazendo música boa.
Por que o público deve torcer para a Wannabe Jalva?
Acho que é porque a gente faz um som verdadeiro. A gente busca sempre dar o nosso melhor com a nossa música e levar as melhores intenções em forma de som para o público.
Site oficial: www.wannabejalva.com/
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