Rock, pop, eletrônico, anos 80 e esquisitice. Com diferentes propostas e estilos, as festas clássicas de Porto Alegre reencontram seu público a cada mês. Uma das iniciativas mais longevas é a Balonê, que celebra 12 anos de existência neste sábado, às 22h, no Ocidente (João Telles, esquina Osvaldo Aranha). Confira mais detalhes sobre esta e outras baladas que já conquistaram seu espaço na noite da Capital:
> Baladas de personalidade se firmam na noite de Porto Alegre
PULP FRICTION
> A festa: surgiu em 2003 para celebrar a atmosfera do Garagem Hermética. Sua marca é a mistura sonora.
> Quando rola: segundo sábado do mês.
> Quem vai: gente descolada na faixa dos 30 anos.
> O que toca: a festa não dispensa os hits da estação, mas seu forte são músicas de gêneros pouco ou nada conhecidos, como eletrocumbia.
> O lugar: Ocidente (João Telles, esquina Osvaldo Aranha).
> Plus a mais: a identidade visual dos flyers, cartazes e teasers é baseada em vedetes do cinema B dos anos 1970.
NEON
> A festa: em 2007, um grupo de amigos decidiu fazer uma festa em que tocasse a música que eles gostavam - eletrônica não-comercial.
> Quando rola: segunda sexta-feira do mês.
> Quem vai: gente interessada em dançar e ampliar sua bagagem sonora.
> O que toca: vertentes da música eletrônica, como disco, house e electro, privilegiando as vanguardas.
> O lugar: Ocidente (João Telles, esquina Osvaldo Aranha).
> Plus a mais: a festa conta com convidados nacionais e internacionais, projeções de videoarte e iluminação a laser.
DISC-O-NEXO
> A festa: surgiu em 2007, a partir da vontade de um grupo de amigos que queria reunir outros amigos para ouvir o que não tocava nas festas que haviam pela Capital.
> Quando rola: primeira sexta-feira do mês.
> Quem vai: gente interessada em dançar até o dia amanhecer.
> O que toca: o predomínio é o da música eletrônica underground.
> O lugar: Ocidente (João Telles, esquina Osvaldo Aranha).
> Plus a mais: eventualmente, apresenta DJs internacionais.
ROCKWORK ORANGE
> A festa: começou em 2007, organizada por amigos que sentiam falta de algo diferente na noite.
> Quando rola: quarto sábado do mês.
> Quem vai: universitários da área de Humanas e descolados que querem extravasar seu lado freak.
> O que toca: vertentes do rock, do clássico ao indie.
> O lugar: Dhomba (Lima e Silva, 1.037).
> Plus a mais: decoração temática e Moloko, drink do filme Laranja Mecânica.
BALONÊ
> A festa: surgiu em 2001, como uma balada de música eletrônica entre amigos. Por sugestão de DJs convidados, adotou um setlist focado nos anos 1980.
> Quando rola: primeiro sábado do mês.
> Quem vai: a maioria é de gente na faixa entre 30 e 35, mas há nostálgicos de todas as idades.
> O que toca: hits dos anos 1980, com espaço para alguma coisa dos 70 e dos 90.
> O lugar: Ocidente (João Telles, esquina Osvaldo Aranha).
> Plus a mais: eventualmente, recebe atrações que marcaram a época, como Gretchen e Elke Maravilha (foto).
REBOBINA
> A festa: surgiu há cerca de 10 anos a partir de uma comunidade no Orkut de saudosos dos anos 1980.
> Quando rola: primeira sexta-feira do mês.
> Quem vai: gente na faixa dos 30 a 35 anos, embora a gurizada também marque
presença.
> O que toca: DJs e banda focam em clássicos dos anos 1980.
> O lugar: Opinião (José do Patrocínio, 834).
> Plus a mais: identidade visual dos flyers e cartazes baseada em brinquedos da década de 1980.
Mais Anos 80
Festas com temática anos 1980 são uma febre que parece longe de passar. Além das clássicas com mais de 10 anos de estrada e que mantêm periodicidade, como a Balonê e a Rebobina, outras baladas do gênero ocorrem de quando em quando. É o caso da Boys Don't Cry, criada pelo radialista Mauro Borba em 1998 a partir do programa de mesmo nome. Atualmente, a festa não tem data nem lugar fixo, ocorrendo de acordo com a demanda. Também sem periodicidade definida, a 80 Por Hora, da rádio da Itapema, virou uma balada itinerante após seis anos ininterruptos no Dhomba e fazendo turnês pela Serra Gaúcha.