O rapper e empresário Sean "Diddy" Combs se tornou alvo de sete novos processos civis e pelo menos outras três celebridades são mencionadas nos documentos. O músico está preso desde 16 de setembro e mais de 120 vítimas já fizeram acusações contra ele desde que as primeiras informações vieram à tona.
Conforme publicado pela rede CNN, os nomes dos autores dos processos não foram revelados, assim como a identidade das celebridades envolvidas. Até o momento, sabe-se que são quatro homens e três mulheres — todos identificados sob os pseudônimos coletivos John Doe ou Jane Doe (algo como João Ninguém e Joana Ninguém no Brasil).
Todos os sete processos contém alegações de estupro, violência sexual, agressão e encarceramento. Os crimes listados nos arquivos teriam ocorrido entre 2000 e 2022 em Nova York, Los Angeles e Las Vegas — todos em festas promovidas por Diddy.
Vítima menor de idade
De acordo com o relato de uma das vítimas, que tinha 13 anos na época, ela teria sido levada de carro para uma festa de Diddy após o MTV Music Video Awards de 2000, em Nova York. Ela lembra que foi drogada e refugiou-se em um dos quartos do hotel onde a festa era realizada. Contudo, foi encontrada e sofreu abuso do rapper e de um amigo famoso.
Além de Diddy e a celebridade do sexo masculino, uma celebridade do sexo feminino também estaria presente no quarto em que ocorreu o crime.
Crimes de Diddy
Conforme noticiado pela imprensa internacional até o momento, mais de 120 pessoas se dizem vítimas de Diddy. As autoridades dos Estados Unidos o acusam de administrar um "empreendimento criminoso" voltado para o tráfico sexual, sequestros e abuso físico.
O rapper está preso desde 16 de setembro no Metropolitan Detention Center, em Nova York. Acusado de tráfico sexual, associação ilícita e promoção da prostituição, ele nega envolvimento nos crimes. O julgamento do artista está marcado para iniciar em 5 de maio de 2025.