Neste sábado (16), a partir das 21h40min, Bruno & Marrone fazem sua segunda live, no canal da dupla no YouTube, desde o início da pandemia de coronavírus, que paralisou boa parte dos setores da economia, e os shows pelo Brasil afora. Além de algumas horas de sucessos dos mais de 30 anos de carreira dos sertanejos, como Dormi na Praça e Boate Azul, a live está cercada de expectativa dos fãs, que aguardam para ver se Bruno repetirá a performance da primeira, realizada em 9 de abril.
Naquele dia, com picos simultâneos de mais de 1 milhão de acessos no YouTube, a apresentação teve clima de mesa de bar, com Bruno sem filtro, tomando cachaça, cerveja e o que mais viesse pela frente. Consequentemente, ele discursou sobre capitalismo e comunismo e se declarou para Marrone, entre outras situações engraçadas. Por e-mail, a dupla conversou com GaúchaZH. Pelo jeito, o clima da live de amanhã não será muito diferente...
Qual a expectativa de vocês para esta segunda live?
Marrone - Estamos ansiosos, se a primeira já fez barulho, imagina essa! A gente espera que as pessoas se divirtam bastante, que cantem com a gente de casa, além de, mais uma, vez poder contribuir com doações. Este é o nosso objetivo, ajudar! Vamos trazer muita "moda" boa, clássicos. Acho que a galera vai gostar.
Na primeira, vocês ficaram entre os assuntos mais citados nas redes sociais, pela descontração com que fizeram a live. Farão uma apresentação mais formal amanhã?
Bruno - Não! Formalidade não é muito com a gente, não (risos). O que mostramos na primeira live é o que nós somos, brincalhões, bem humorados. E eu acho que é isso que as pessoas gostam de ver nas lives. Puxa, nós já estamos com tantos problemas, passando por um momento tão difícil... Essas apresentações virtuais que tantos artistas estão fazendo têm que ser um momento de descontração e diversão mesmo.
Como vocês viram as críticas a algum eventual "excesso" cometido durante a live anterior?Bruno - Eu vi muita gente elogiando, dizendo que se divertiu, que riu, que cantou. Isso, pra gente, já vale demais. Sobre as críticas, é engraçado, porque não lembro de nenhum órgão ou ninguém que criticou ter entrado em contato para agradecer as 130 toneladas de alimentos (arrecadadas), os R$ 390 mil arrecadados, álcool em gel, máscaras, produtos de higiene e até cursos na área médica. Estávamos em casa, sem fazer mal a ninguém, levando alegria pra muita gente e incentivando a solidariedade, não só a gente, mas todos os artistas que estão juntos nessa corrente do bem.