Autópsia divulgada na sexta-feira (2) indica que o vocalista do Soundgarden, Chris Cornell tinha cinco medicamentos em seu corpo no dia da sua morte, em maio. No entanto, as substância não contribuíram para a morte do cantor de 52 anos, segundo informações do jornal britânico The Guardian.
O exame também confirmou que Cornell se enforcou após um show, em 17 de maio. O corpo do cantor foi encontrado em seu quarto de hotel em Detroit, nos Estados Unidos.
Após a morte do cantor, sua esposa, Vicky Cornell, publicou um comunicado culpando remédios para ansiedade pelo suicídio. Segundo ela, o "mundo dele girava em torno da família em primeiro lugar e, é claro, a música em segundo".
Chris Cornell, vocalista do Soundgarden e do Audioslave, morre aos 52 anos
Polícia de Detroit confirma suicídio na morte de Chris Cornell
– Quando nós conversamos após o show, eu percebi que ele estava falando com dificuldade; ele estava diferente. Quando ele me disse que pode ter tomado um ou dois Ativan a mais, eu contatei a segurança e pedi para ficarem de olho nele. (...) Eu sei que ele amava nossos filhos e ele não os machucaria ao acabar intencionalmente com a própria vida – escreveu Vicky Cornell.
Nascido e criado em Seattle, Cornell foi um dos principais nomes do movimento grunge nos anos 1980 e 1990, formando o Soundgarden ao lado do guitarrista Kim Thyail e do baixista Hiro Yamamoto, em 1984.
Em 2001, Cornell formou o Audioslave junto de Tom Morello de Rage Against The Machine, Tim Commerford e Brad Wilk. Seis anos depois, focou na carreira solo e, em 2010, se reagrupou com Soundgard